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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

domingo, 5 de agosto de 2018

Na corda bamba...

Como coordenador, já reparei uma coisa: vivemos momentos de tempestade e depois vem a calmaria (que bom!). A criança, e nós, desenvolvemos graças a esses constantes desequilíbrios e equilibrações.

Se o desequilíbrio é ruim, então ele é um mal necessário. Sabe aquele remédio de gosto desagradável, mas importante para curar a moléstia? Só em pensar que vem um novo VOARTE, uma nova UNIDADE, outras novas TEMÁTICAS, mais uma SESSÃO DE LEITURA, outro PROJETO – dá até arrepios imaginar que a casa será bagunçada tudo de novo para depois ter que arrumar outra vez, em outra configuração.

Educar é bagunçar e organizar, sempre de outro jeito. Às vezes, as coisas são as mesmas, os objetos são os mesmos, mas o combinar, sabe? Aquele tal encaixe que deve produzir um sentido que nunca pode ser totalmente igual??? E depois você ainda precisa se enquadrar no novo cenário... Ahhh, educar é um desconforto necessário!

Dificilmente um espaço educativo avança sem turbulências interiores. Se no mar agitado da vida as tempestades são inevitáveis, talvez não devamos reclamar das ondas, mas aprender a remar sobre elas (ou entre elas, saltá-las ou contorná-las, às vezes até respirar fundo, submergir e tomar ar do outro lado). Aí você olha para trás e percebe que a onda passa, tal como a escola continua, e que outra logo vem... Mas, você que não se torna mais o mesmo.

O segredo do sucesso no aprendizado não é fugir dos conflitos, mas encará-los em prol do desenvolvimento. Logo, ensinar e aprender implica coragem – e disposição para reorganizar a casa e experimentar um sentido diferente. E aqui, essa coragem precisa ser muuuuita!

Se amadurecer é sair da zona de conforto e sempre encarar coisas novas, então meu nome é desequilíbrio. Bem-vindos à bagunça da próxima unidade! Que nossa vida seja sempre um esforço pelo equilíbrio! Então... Hora de reconfigurar as coisas.

Boa semana para todos!


2 comentários:

  1. Mto bom Ney, oportuno para o momento q estamos vivendo.

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  2. E realmente a bagunca em que nossa educacao estar passando e necessaria pois em breve os frutos surgirao . Parabens colega otima reflexao .

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