“Num mundo sem fantasia não há lugar para mim”.
Amalucado e extravagante, mentiroso e
egocêntrico, é um filme para quem gosta de aventuras e ama o mundo da fantasia.
Já velho, o aristocrata Barão precisa encontrar e reunir os antigos companheiros de
aventuras, espalhados pelo mundo, para liderar a resistência aos moradores
cidade onde mora a criança, cercada e bombardeada pelos turcos. As aventuras
incluem um passeio com um balão feito de calcinhas femininas, uma viagem à Lua,
encontros com o deus Vulcano, um flerte romântico com Vênus e até uma passagem
pelo ventre de um monstro marinho.
Seu tema central é a dualidade razão x
fantasia, com ênfase na importância desta última para a sobrevivência sadia em
um mundo decadente. Temos no protagonismo um sujeito aparentemente louco, que
enfrenta a tudo e a todos por um objetivo que parece racionalmente impossível,
mas cuja fé na fantasia termina por superar as barreiras e vencer no final.
Merece destaque a personagem que
funciona como centro emocional do enredo – uma menina, com espírito aventureiro
e senso aguçado de fantasia – e um objetivo dramático que funciona como fio
condutor para a série de aventuras do barão.
Ele é tão verdadeiro ao contar suas
mentiras que fica bom. O barão conta todas as suas aventuras, uma mais absurda
que a outra, mas sempre com muitos detalhes. E ai de quem duvide da honestidade
dele.
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