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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

domingo, 27 de maio de 2018

Quem decide o acesso a direitos básicos como educação, saúde e transporte?


O poder econômico ou o Estado?

O liberalismo econômico é uma fraude. Quem detém o poder de fato, no mundo, é o capital transnacional. Algumas poucas megacorporações sugam loucamente os recursos naturais e controlam os mercados do planeta inteiro. O poder econômico coopta, pressiona e, se necessário, ataca os governos dos Estados nacionais para que estes adotem as políticas econômicas que facilitam, e muito, a sua atuação predatória. Abertura dos mercados, desregulamentação da economia e Estado mínimo são expressões que soam como música aos ouvidos dos donos do poder.

“Os governos que elegemos, no fundo, são correias de transmissão das decisões e das necessidades do poder econômico (representado pelo FMI, OMC e pelo Banco Mundial), e os governos não só funcionam como correias de transmissão, mas também como os agentes que preparam as leis, como as que levam ao emprego precário”. Em um cenário como esse, dizer que o livre mercado é a solução para os problemas da sociedade só pode ser uma de duas opções: picaretagem ou inocência.

O Estado, cujo poder político e econômico permite que se faça algum enfrentamento com o capital, tem – ou deveria ter – o dever de proteger as pessoas da fome insaciável por lucro dos tubarões do capitalismo. A submissão total de um governo ao mercado dá no desastre que estamos vivenciando. Os preços de produtos que afetam a economia inteira do país aumentam descontroladamente e o governo, com sua fé cega nos dogmas liberais, só faz alguma coisa quando a situação sai completamente do controle.

Deixar o poder econômico decidir quem tem acesso a direitos básicos como educação, saúde e transporte é condenar à indignidade bilhões de seres humanos.

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