A Polícia Federal já está emitindo
multas no valor de R$ 100 mil para as transportadoras de empresários e R$ 10 mil
para motoristas autônomos que insistirem nas paralisações. Sobre o anúncio da greve dos petroleiros (aí sim,
greve de trabalhadores, e não locaute de empresários), foi como se estivéssemos
em outro País, com outra Constituição e outro Judiciário. A justiça mostrou uma
agilidade admirável para declarar a greve ilegal e estipular uma multa de R$
500 mil por dia em caso de descumprimento.
Claro que essa, agora, se trata de uma
greve política. Afinal, além da saída do macabro Pedro Parente (e do projeto
que está por traz da sua política de preços internacionais – a privatização da
Petrobras), a lista de reivindicações dos petroleiros traz a redução dos preços
do gás e dos combustíveis, o fim do sucateamento das refinarias e do patrimônio
da Petrobras.
Caberia agora à sociedade e seus
movimentos organizados assumirem a greve ao lado dos caminhoneiros. Afinal,
eles não conseguirão segurar a barra sozinhos. Todavia, parece que a população
em massa só irá para rua quando a fome apertar ou se bloquear o Whatsapp.
A política de preços praticada e a
importação da gasolina e do diesel têm um objetivo claro que precisamos todos
juntos evitar: a volta ao fogão a lenha e o suicídio da Petrobras.
Neilton Lima
Coordenador Pedagógico Escolar.
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