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Os
carboidratos, também chamados glicídios ou açúcares,
são moléculas
formadas por átomos de carbono (C), hidrogênio
(H) e oxigênio (O).
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A
fórmula molecular de um carboidrato
geralmente é dada por (CH2O)n. Essa fórmula indica
que cada átomo de
carbono está associado a um átomo de oxigênio e dois de hidrogênio,
havendo n
dessas combinações em cada molécula.
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Os
carboidratos são encontrados em pães,
farinhas, massas, arroz, batata, milho, macarrão, açúcar, mel e em outros
alimentos.
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Eles
são nutrientes necessários ou
moléculas imprescindíveis à sobrevivência dos seres vivos, uma vez que
desempenham importantes funções, como a de fornecer energia.
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A
tabela abaixo apresenta alguns dos dissacarídios mais comuns e os
monossacarídios que os compõem.
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De
acordo com o tamanho e a estrutura molecular, os carboidratos podem ser
classificados em três grupos principais:
- Carboidratos
simples, compostos de uma única unidade (moléculas
que contêm entre 3 e 7 átomos de carbono).
- Recebem, por
isso, as denominações gregas correspondentes a esses números: tri, tetra, penta, hexa e hepta,
seguidas pela terminação ose.
- Exemplo: um monossacarídio com três átomos de carbono é uma triose, e outro com cinco átomos de carbono é uma pentose.
- O
monossacarídio mais comum na natureza é a glicose,
que tem seis átomos de carbono – é
uma hexose.
- São exemplos
clássicos de monossacarídios que fornecem energia para os seres vivos: Glicose, Frutose e Galactose.
- A glicose, principal
fonte de energia, é produzida, principalmente, por meio da fotossíntese. É através da oxidação da
glicose (combinação com o oxigênio) que os processos vitais são mantidos na
maioria dos organismos.
- As pentoses ribose
e desoxirribose fazem parte dos ácidos nucleicos, que compõem o material genético dos seres vivos em
geral.
2.
Dissacarídios:
- A combinação
de dois monossacarídios forma um dissacarídio.
- Essa
combinação ocorre por meio de uma ligação chamada glicosídica.
- Por sua vez,
as ligações glicosídicas podem ser rompidas, liberando, então, dois
monossacarídios.
- Esses dissacarídios
também exercem papel energético nos seres vivos.
3.
Polissacarídios (“muitos açúcares”):
- São novas combinações de monossacarídios, moléculas grandes, lineares (sem
ramificações) ou ramificadas, compostas geralmente de um único tipo de
monossacarídio, como a glicose.
- Os polissacarídios apresentam duas
funções de extrema importância para os seres vivos:
A) Reserva energética: muitos seres vivos armazenam glicose, principal fonte energética, na
forma de polissacarídios (como o amido e
o glicogênio), formados por numerosas moléculas
de glicose unidas entre si. Assim, esses polissacarídios constituem uma reserva
de energia que pode ser utilizada posteriormente, pois, quando necessário, eles
são convertidos novamente em moléculas de
glicose.
B) Função estrutural: o polissacarídio mais abundante na
natureza é a celulose,
composta de moléculas de glicose. Ela tem função estrutural e forma os
envoltórios relativamente rígidos das células vegetais, chamados de parede celular. A madeira e o algodão, por
exemplo, são formados predominantemente por celulose.
- A molécula de celulose é uma cadeia formada por unidades de glicose. Ela
é linear, enquanto a de glicogênio e
a de amido são ramificadas. Além disso, na celulose as ligações entre as moléculas
de glicose são mais rígidas, o que
confere a função estrutural desse polissacarídio. Logo, essas ligações não são quebradas de maneira
eficiente pelos animais durante a digestão. Bois e outros animais
herbívoros abrigam, em seu trato digestivo, microrganismos
capazes de quebrar essa molécula, o que lhes permite sobreviver alimentando-se
de capim.
- O amido é um polissacarídeo formado pela união de várias moléculas de
glicose e presente em grande
quantidade nos vegetais.
- O glicogénio ou
glicogênio é um polissacárido e a principal
reserva energética nas células animais e bactérias como as cianobactérias, antigamente chamadas de algas
azuis, encontrado, principalmente, no fígado e nos músculos.
- Outros exemplos de polissacarídios
estruturais são o ácido hialurônico, presente em
células dos vertebrados, e a quitina, que forma
a parte externa do corpo de insetos, aranhas e outros artrópodes.
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