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Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

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quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Meta Fiscal: 0,7% ou 0,5% do PIB?

A presidente Dilma Rousseff enviou ao Congresso Nacional uma proposta para reduzir a meta de economia do Governo no ano que vem (Meta Fiscal de 2016: de 0,7% para 0,5% do PIB/2016). O Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse que a redução da meta é um inconveniente e ele defende a manutenção da meta nos atuais 0,7% PIB = R$ 43,8 bilhões.  


- Governo comemora a aprovação da nova meta fiscal que oficializa um rombo de R$ 120 bilhões nas contas públicas deste ano. A Lei era essencial para o Governo sair do sufoco. Assim, 2015 pode ser encerrado sem novos questionamentos do TCU. 


·         Dados amargos:
- a inflação deve fechar o ano perto de 11%, a maior desde 2002;
- o desemprego está subindo em todas as regiões do país;
- dívida de R$ 57 bilhões com bancos públicos por causa das chamadas “pedaladas fiscais”. O Governo usou dinheiro desses bancos para pagar programas sociais e agora tem que quitar os empréstimos;

- o novo ministro da fazenda, Nelson Barbosa, acredita que o Ajuste Fiscal tem que ser gradual e que o Estado precisa atuar em situações de crise para preservar empregos e interromper o ciclo de queda da atividade econômica e da recessão da economia.


·         A culpa é dos fatores internos e externos pela situação econômica. Entre eles está a crise política, causa por uma visão de direita do “quanto pior, melhor”. A troca de Ministros não muda os planos:
- estabelecer o equilíbrio fiscal;
- reduzir a inflação;
- eliminar incertezas;
- retomar, com urgência, o crescimento;

- contagiar a sociedade brasileira com a crença de que com equilíbrio fiscal e crescimento econômico podem e devem ir juntos. 


·         Reformas. Crescimento. Promessas. Boas intenções. Derrubar desconfianças que está no ar. O Governo tem que provar que não vai perder o controle dos gastos. Ajuste fiscal com crescimento da economia. E a política econômica não muda. No comando do Ministério da Fazenda, o Ministro Nelson Barbosa (e o Ministro do Planejamento, Valdir Simão) tem o desafio de fazer o país voltar a crescer. Mas, antes, é preciso controlar a inflação (conter os preços que estão em alta)... Como serão pagas as dívidas do Governo com os bancos públicos (as pedaladas fiscais: R$ 57 bilhões). Barbosa prometeu:
- seguir com o ajuste fiscal, cortando despesas;
- manter a meta de economizar 0,5% do PIB no ano que vem;
- o Governo conta com a arrecadação da CPMF (a ser aprovada no começo de 2016 e entrar em vigor no segundo semestre);
- todas essas mudanças ocorridas não alteram o compromisso fiscal do Governo;
- trabalhar com metas realistas;
- construir credibilidade;
- estabilizar e reduzir a dívida pública;
- fazer o que for preciso para retomar o crescimento sem alterar o compromisso com o social;
- estabilidade, previsibilidade e flexibilidade;

- vai propor mudanças na aposentadoria do INSS, com uma idade mínima. 


ESTAGFLAÇÃO: Os números confirmam: a economia brasileira está em forte recessão.

2016 começa com a inflação assombrando na casa dos 10,8%. Em 2015, alimentos e bebidas subiram mais de +12% (um pouco pela seca e outro pela inércia). Os preços deverão continuar subindo no ano que vem... É uma herança difícil de administrar: seca, alta do dólar, dívida pública, desconfiança dos investidores... O PIB do Brasil encolheu neste ano de 2015: -3,6%.  
Grandes desafios econômicos:

- Ajustar as contas públicas cortando gastos ao mesmo tempo em que a presidente quer vê o país crescer.
- Será mantido o Ajuste Fiscal e a meta de economia (Superávit Primário de 0,5% do PIB).
- Reformas da Previdência Social e Fiscal (diminuir a burocracia e melhorar a eficiência de arrecadação de impostos);
- Reduzir a inflação;
O “Consumo das Famílias” representa cerca de 60% de tudo o que se produz (movimenta) no país. Toda atividade econômica se destina a esse fim – o consumo das famílias.

·         O Brasil está em recessão?
- a indústria em 2015 teve uma queda de -5,6¨%;
- serviços em 2015: -2,1%;
- agropecuária: +2,1%.

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