A presidente Dilma
Rousseff enviou ao Congresso Nacional uma proposta para reduzir a meta de
economia do Governo no ano que vem (Meta Fiscal de 2016: de 0,7% para 0,5% do
PIB/2016). O Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse que a redução da meta é
um inconveniente e ele defende a manutenção da meta nos atuais 0,7% PIB = R$
43,8 bilhões.
- Governo comemora a
aprovação da nova meta fiscal que oficializa um rombo de R$ 120 bilhões nas
contas públicas deste ano. A Lei era essencial para o Governo sair do sufoco.
Assim, 2015 pode ser encerrado sem novos questionamentos do TCU.
·
Dados amargos:
- a inflação deve fechar o ano perto
de 11%, a maior desde 2002;
- o desemprego está subindo em todas
as regiões do país;
- dívida de R$ 57 bilhões com bancos
públicos por causa das chamadas “pedaladas fiscais”. O Governo usou dinheiro
desses bancos para pagar programas sociais e agora tem que quitar os
empréstimos;
- o novo ministro da fazenda, Nelson
Barbosa, acredita que o Ajuste Fiscal tem que ser gradual e que o Estado
precisa atuar em situações de crise para preservar empregos e interromper o
ciclo de queda da atividade econômica e da recessão da economia.
·
A culpa é dos
fatores internos e externos pela situação econômica. Entre eles está a crise
política, causa por uma visão de direita do “quanto pior, melhor”. A troca de
Ministros não muda os planos:
- estabelecer o equilíbrio fiscal;
- reduzir a inflação;
- eliminar incertezas;
- retomar, com urgência, o
crescimento;
- contagiar a sociedade brasileira
com a crença de que com equilíbrio fiscal e crescimento econômico podem e devem
ir juntos.
·
Reformas.
Crescimento. Promessas. Boas intenções. Derrubar desconfianças que está no ar.
O Governo tem que provar que não vai perder o controle dos gastos. Ajuste
fiscal com crescimento da economia. E a política econômica não muda. No comando
do Ministério da Fazenda, o Ministro Nelson Barbosa (e o Ministro do
Planejamento, Valdir Simão) tem o desafio de fazer o país voltar a crescer.
Mas, antes, é preciso controlar a inflação (conter os preços que estão em alta)...
Como serão pagas as dívidas do Governo com os bancos públicos (as pedaladas
fiscais: R$ 57 bilhões). Barbosa prometeu:
- seguir com o ajuste fiscal,
cortando despesas;
- manter a meta de economizar 0,5% do
PIB no ano que vem;
- o Governo conta com a arrecadação
da CPMF (a ser aprovada no começo de 2016 e entrar em vigor no segundo
semestre);
- todas essas mudanças ocorridas não
alteram o compromisso fiscal do Governo;
- trabalhar com metas realistas;
- construir credibilidade;
- estabilizar e reduzir a dívida
pública;
- fazer o que for preciso para
retomar o crescimento sem alterar o compromisso com o social;
- estabilidade, previsibilidade e
flexibilidade;
- vai propor mudanças na
aposentadoria do INSS, com uma idade mínima.
ESTAGFLAÇÃO: Os
números confirmam: a economia brasileira está em forte recessão.
2016 começa com a
inflação assombrando na casa dos 10,8%. Em 2015, alimentos e bebidas subiram
mais de +12% (um pouco pela seca e outro pela inércia). Os preços deverão
continuar subindo no ano que vem... É uma herança difícil de administrar: seca,
alta do dólar, dívida pública, desconfiança dos investidores... O PIB do Brasil
encolheu neste ano de 2015: -3,6%.
Grandes desafios econômicos:
- Ajustar as contas públicas cortando
gastos ao mesmo tempo em que a presidente quer vê o país crescer.
- Será mantido o Ajuste Fiscal e a
meta de economia (Superávit Primário de 0,5% do PIB).
- Reformas da Previdência Social e
Fiscal (diminuir a burocracia e melhorar a eficiência de arrecadação de
impostos);
- Reduzir a inflação;
O “Consumo das
Famílias” representa cerca de 60% de tudo o que se produz (movimenta) no país. Toda
atividade econômica se destina a esse fim – o consumo das famílias.
·
O Brasil está em
recessão?
- a indústria em 2015 teve uma queda
de -5,6¨%;
- serviços em 2015: -2,1%;
- agropecuária: +2,1%.
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