- O Brasil
perdeu o selo de bom pagador, chamado de “Grau de Investimento”;
- Oficialmente,
segundo a Agência de Risco Fitch Ratings, investir no Brasil agora é arriscado;
- A recessão na
economia brasileira está mais profunda do que se previa;
- Taxas de
desemprego mais altas;
- Aperto no
crédito;
- Confiança em
baixa;
- Inflação alta;
- Tudo isso está
puxando para baixo o consumo;
- Incertezas
políticas;
- Mal-estar no
setor de construção civil;
- Corrupção na
Petrobras;
- Tudo isso
atingiu o investimento;
- O ambiente
externo continua difícil para o Brasil;
- Queda preços
nas commodity;
- A
desaceleração na China;
- As condições
financeiras internacionais mais apertadas;
- A situação
política do país dificulta a solução dos problemas econômicos;
- As repetidas
mudanças nos objetivos fiscais minaram a credibilidade da política fiscal;
- A maior
incerteza política nas últimas semanas provoca ainda mais dúvidas sobre a
habilidade do governo de conseguir aprovação no legislativo para economizar os
recursos necessários (para pagar a dívida pública) em 2016;
- A análise da
abertura do processo de Impeachment contra a presidente Dilma Rousseff é mais
uma camada de incerteza no ambiente político difícil, de baixa popularidade da
presidente, e com relações desgastadas entre o Governo e o Congresso;
- E a Fitch
ainda indicou que pode rebaixar de novo a nota do Brasil;
- O Brasil não é
mais seguro para investir (e quem diz é a segunda maior agência do mundo, a
primeira foi a Standard & Poor’s, em setembro). O impacto disso é: na hora
que as empresas quiserem pegar crédito elas pagarão mais caro por isso. Todo
país que não tem, sonha com um grau de investimento, pois ele traz mais
dinheiro, investimento e confiança ao país. O Brasil conseguiu esse título em
2008 depois do Governo Federal adotar medidas para equilibrar as contas e
controlar a inflação; mas de lá para cá a política econômica mudou: os gastos
públicos aumentaram (os investimentos no social), a inflação subiu e a
confiança caiu, e agora, o que o Brasil levou anos para conseguir, pode levar
muito mais para reconquistar.
- O Banco
Central dos EUA, Federal Reserve, anunciou um aumento na taxa de juros
americana, (entre 0,25% a.a. e 0,50% a.a). Os juros haviam sido baixados em
2008 para ajudar o Brasil a se recuperar da crise financeira. Essa notícia é
negativa para o Brasil porque torna o mercado norte-americano mais atraente aos
investidores, que podem decidir colocar menos dinheiro na economia de países
emergentes, como o nosso;
- O que acontece
na economia brasileira é a tempestade perfeita: o cenário é muito ruim,
praticamente estamos parados, entrando em um novo ano de recessão, com juros e
inflação altos;
- Como a crise
política e a crise econômica não começaram hoje, muitos investidores já haviam
saído do mercado brasileiro;
- A falta de
enfrentamento dos problemas;
- Acreditar que
a saída é fácil;
- O erro de
acreditar que a crise está lá fora e não vai chegar no Brasil;
- O erro de que
não precisamos subir juros para combater a inflação;
- Acreditar
erroneamente que a gente combate a inflação segurando o preço da gasolina;
- Tudo isso é
resultado da política econômica do atalho: não deu certo, faz intervenção no
setor atalho. É nisso que dá acreditar numa saída fácil para um problema
difícil;
- Para que o
Brasil possa resgatar a confiança: a reforma na Previdência, a tributária, a trabalhista,
têm que ser encaradas para que o Brasil possa resgatar a confiança;
- A grande crise
chegou;
- O Governo
pediu para ser rebaixado porque de forma sucessiva foi mudando a meta fiscal,
até construir um déficit primário, sem fazer nenhuma economia para pagar juros
da dívida, o que levou a mais uma agência a rebaixar a nota do Brasil. Quem
semeia vento, colhe tempestade;
- A crise
política está interferindo no cenário econômico;
- Foi uma grande
discussão sobre a redução da economia que o Governo tem que fazer para pagar
juros da dívida. Inicialmente, a proposta era uma economia de R$ 34
bilhões/2016 (equivalente a 0,7% do PIB), mas o Governo pediu para reduzir para
R$ 24 bilhões (equivalente a 0,5% do PIB). Essa diferença de R$ 10 bilhões será
remanejada para o Programa Bolsa Família, que corria risco de uma diminuição em
seus recursos.
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