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Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

A nota do Brasil foi rebaixada...

- O Brasil perdeu o selo de bom pagador, chamado de “Grau de Investimento”;
- Oficialmente, segundo a Agência de Risco Fitch Ratings, investir no Brasil agora é arriscado;
- A recessão na economia brasileira está mais profunda do que se previa;
- Taxas de desemprego mais altas;
- Aperto no crédito;
- Confiança em baixa;
- Inflação alta;
- Tudo isso está puxando para baixo o consumo;
- Incertezas políticas;
- Mal-estar no setor de construção civil;
- Corrupção na Petrobras;
- Tudo isso atingiu o investimento;
- O ambiente externo continua difícil para o Brasil;
- Queda preços nas commodity;
- A desaceleração na China;
- As condições financeiras internacionais mais apertadas;
- A situação política do país dificulta a solução dos problemas econômicos;
- As repetidas mudanças nos objetivos fiscais minaram a credibilidade da política fiscal;
- A maior incerteza política nas últimas semanas provoca ainda mais dúvidas sobre a habilidade do governo de conseguir aprovação no legislativo para economizar os recursos necessários (para pagar a dívida pública) em 2016;
- A análise da abertura do processo de Impeachment contra a presidente Dilma Rousseff é mais uma camada de incerteza no ambiente político difícil, de baixa popularidade da presidente, e com relações desgastadas entre o Governo e o Congresso;
- E a Fitch ainda indicou que pode rebaixar de novo a nota do Brasil;
- O Brasil não é mais seguro para investir (e quem diz é a segunda maior agência do mundo, a primeira foi a Standard & Poor’s, em setembro). O impacto disso é: na hora que as empresas quiserem pegar crédito elas pagarão mais caro por isso. Todo país que não tem, sonha com um grau de investimento, pois ele traz mais dinheiro, investimento e confiança ao país. O Brasil conseguiu esse título em 2008 depois do Governo Federal adotar medidas para equilibrar as contas e controlar a inflação; mas de lá para cá a política econômica mudou: os gastos públicos aumentaram (os investimentos no social), a inflação subiu e a confiança caiu, e agora, o que o Brasil levou anos para conseguir, pode levar muito mais para reconquistar.
- O Banco Central dos EUA, Federal Reserve, anunciou um aumento na taxa de juros americana, (entre 0,25% a.a. e 0,50% a.a). Os juros haviam sido baixados em 2008 para ajudar o Brasil a se recuperar da crise financeira. Essa notícia é negativa para o Brasil porque torna o mercado norte-americano mais atraente aos investidores, que podem decidir colocar menos dinheiro na economia de países emergentes, como o nosso;
- O que acontece na economia brasileira é a tempestade perfeita: o cenário é muito ruim, praticamente estamos parados, entrando em um novo ano de recessão, com juros e inflação altos;
- Como a crise política e a crise econômica não começaram hoje, muitos investidores já haviam saído do mercado brasileiro;
- A falta de enfrentamento dos problemas;
- Acreditar que a saída é fácil;
- O erro de acreditar que a crise está lá fora e não vai chegar no Brasil;
- O erro de que não precisamos subir juros para combater a inflação;
- Acreditar erroneamente que a gente combate a inflação segurando o preço da gasolina;
- Tudo isso é resultado da política econômica do atalho: não deu certo, faz intervenção no setor atalho. É nisso que dá acreditar numa saída fácil para um problema difícil;
- Para que o Brasil possa resgatar a confiança: a reforma na Previdência, a tributária, a trabalhista, têm que ser encaradas para que o Brasil possa resgatar a confiança;
- A grande crise chegou;
- O Governo pediu para ser rebaixado porque de forma sucessiva foi mudando a meta fiscal, até construir um déficit primário, sem fazer nenhuma economia para pagar juros da dívida, o que levou a mais uma agência a rebaixar a nota do Brasil. Quem semeia vento, colhe tempestade;
- A crise política está interferindo no cenário econômico;

- Foi uma grande discussão sobre a redução da economia que o Governo tem que fazer para pagar juros da dívida. Inicialmente, a proposta era uma economia de R$ 34 bilhões/2016 (equivalente a 0,7% do PIB), mas o Governo pediu para reduzir para R$ 24 bilhões (equivalente a 0,5% do PIB). Essa diferença de R$ 10 bilhões será remanejada para o Programa Bolsa Família, que corria risco de uma diminuição em seus recursos.

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