Quem sou eu

Minha foto
São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
Obrigado pela visita!
Deixe seus comentários, e volte sempre!

"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

1º de Janeiro (2016)...

O “Ano Novo” também é chamado de Réveillon, termo em francês que significa "despertar" ou “acordar”. Era usado no século 17 para designar jantares longos e chiques realizados durante o ano. Com o tempo, acabou popularizando-se como sinônimo da festa de passagem de ano.
A comemoração de Ano Novo tem sua origem em 46 a.C, quando o governador romano Júlio César criou um decreto para que o dia 1º de janeiro fosse o Dia do Ano Novo. Nesta mesma data também se comemora o “Dia Mundial da Paz” ou “Dia da Fraternidade (da Paz ou Confraternização) Universal”, um feriado internacional, adotado por quase todas as nações do planeta (alguns países ainda comemoram a passagem do ano na primavera, época de renovação das colheitas.). Ainda hoje, na China, a festa da passagem do ano começa em fins de janeiro ou princípio de fevereiro. Durante os festejos, os chineses realizam desfiles e shows pirotécnicos. A comunidade judaica tem um calendário próprio e sua festa de ano-novo ou Rosh Hashaná, – “A festa das trombetas” -, dura dois dias do mês Tishrê, que ocorre em meados de setembro ao início de outubro do calendário gregoriano. Para os islâmicos, o ano-novo é celebrado em meados de maio, marcando um novo início. A Autoridade para a Promoção da Virtude e Prevenção ao Vício (APVPV) proibiu a comemoração do Ano Novo na província de Aseer (Arábia Saudita). A lei local determina que todas as pessoas vistas festejando a data sejam durante reprimidas.

Porém, foi em 08 de dezembro de 1968 que a data 1º de janeiro, dia de “Ano Novo”, foi oficializada pelo Papa Paulo VI, a fim de ser celebrado pelos verdadeiros amigos da Paz, independente de credo, raça, posição social ou econômica, como o “Dia Mundial da Paz”. Nesse dia, as pessoas trocam votos de alegria, de paz e de felicidade para o ano que se inicia. Ainda que desde 1981 o Dia Internacional da Paz seja comemorado em 21 de setembro, a data de 1º de janeiro é reconhecida pela ONU como o Dia da Confraternização Universal, ou seja, do diálogo e da paz entre os povos.

Por que essa história de “Paz”? Por que o ano de 1968? Bem, o ano de 1968 foi conturbado em grande parte do mundo, foi quando aconteceu a guerra do Vietnã, os assassinatos de Robert Kennedy e Martin Luther King, lutas da população civil contra os modelos autoritários de governo, onde no Brasil foi instituído o AI-5, pelo presidente Costa e Silva, sendo hoje considerado um atentado à liberdade.

Em nível global o que desejo é uma humanidade consciente e liberta dos seus tristes e fatais conflitos bélicos. Desejo à história do mundo um devir mais feliz, ordenado e civil. Então fica essa reflexão: Como queremos que o mundo seja nos próximos 365 dias que ainda estão por vir?
Para os que são curiosos, eis algumas notícias interessantes sobre essa data:

1.      O Ano Novo é o feriado mais antigo do mundo. Ele já era comemorado na Babilônia 4 mil anos atrás. Desde aquela época as promessas na passagem de ano, tão comuns e tão descumpridas, já eram feitas. Mas em vez de resolverem levar uma dieta a sério ou parar de fumar, eles juravam de pés juntos que, tão logo acabassem as festas, devolveriam equipamentos de agricultura que haviam sido emprestados por amigos.
2.      Até 153 a.C., o Ano Novo era comemorado em 15 de março. Ano a partir do qual os romanos declararam dia 1º de janeiro como o Dia do Ano Novo. Desde o início, a escolha foi totalmente arbitrária: não há nenhum motivo agrícola ou astronômico. O calendário gregoriano é quase universal (implantado em 1582). Foi a partir daí que o Ano Novo passou a ser comemorado, quando as nações cristãs adotaram o calendário criado pelo papa Gregório VIII.
3.      A tradição de usar um bebê como símbolo do Ano Novo foi adotada pelos gregos por volta do ano 600 a.C. Eles desfilavam com um bebê dentro de um cesto para homenagear Dionísius, o deus do vinho. O ritual era a representação do espírito da fertilidade, pelo renascimento anual de Dionísius.
4.      Na Dinamarca, era sinal de sorte encontrar louças quebradas na porta de entrada de casa no dia do Ano Novo. Por isso, os dinamarqueses costumavam quebrar pratos na véspera do Ano Novo e colocá-los na porta da casa dos amigos. Por ser pouco prática, hoje a tradição quase não é mais praticada.
5.      Em 1995, os moradores de Talca, pequena cidade do Chile, iniciaram a tradição de passar a véspera do Ano Novo junto aos familiares mortos. Lá, as famílias comemoram a data no cemitério, perto das covas dos parentes. Isso já é praticado por cerca de cinco mil pessoas.
6.      Quando o calendário romano foi criado, o mês de janeiro foi nomeado em homenagem ao deus Janus ("porta", em latim). Janus tem duas faces, uma virada para a frente e a outra virada para trás. Ele passa a mensagem de "abertura de novos tempos".
7.      Os romanos começaram a tradição de trocar presentes na véspera do Ano Novo. Eles davam mudas de árvores sacradas uns aos outros, como símbolo de boa sorte. Até hoje a tradição permanece, apesar de os amuletos serem outros (calcinhas da sorte, pingentes etc.).
8.      Um dos primeiros territórios habitados a receber o sol do ano novo é a Ilha Pitt, na costa Oriental da Nova Zelândia. Já o último lugar do mundo a festejar o início de um ano novo é a Ilha de Samoa, no Pacífico.
9.      O Ano Novo é considerada a festa mais barulhenta do mundo inteiro. Faça muito barulho. Toque corneta, tambor, bumbo, solte fogos de artifício, grite. Vale qualquer escarcéu. De acordo com antigas tradições orientais, os maus espíritos se afugentam com ruídos altos.
10.  Em Salvador, na Bahia, a festa de Bom Jesus dos Navegantes acontece no primeiro dia do ano. A imagem de Jesus Cristo cruza a baía de Todos os Santos acompanhada por centenas de embarcações ornamentadas.

 “Mas a evocação da globalização deveria revestir também um significado espiritual e moral, solicitando a olhar os pobres bem cientes da perspectiva que todos somos participantes de um único projeto divino: chamados a constituir uma única família, na qual todos – indivíduos, povos e nações – regulem o seu comportamento segundo os princípios de fraternidade e responsabilidade.”

Nenhum comentário:

Postar um comentário