1.
O
propósito da abordagem do Capitalismo não é nos juntarmos ao debate rancoroso sobre a
responsabilidade histórica pela resistência
da pobreza e pela estagnação atual da economia brasileira.
2.
Nosso
objetivo é tentar iluminar questões
que, por obscurantismo ideológico à esquerda
e à direita, fizeram desse tipo de
discussão uma guerra em que ambos os
lados são dotados apenas da retórica de mútua destruição assegurada.
3.
Parte
da constatação unânime de que está falido o atual modelo brasileiro de Governo,
baseado:
A)
No
aumento indiscriminado da dívida pública;
B)
Na
intervenção estatal na economia;
C)
No
afrontamento às leis de mercado, em especial o sistema de determinação de
preços.
4.
A falência
generalizada decorre de escolhas erradas feitas em Brasília, cujos resultados
catastróficos foram aprofundados pela incapacidade
de diagnosticar os equívocos e pelo ataque
tardio, débil e vacilante, uma vez identificadas as suas causas.
5.
Não
existe oposição entre o Capitalismo e o Estado.
6.
O Capitalismo é
justamente a combinação da economia de mercado com a regulação do Estado. Quanto mais
sábia, equilibrada e neutra a regulação, maior o progresso de todos.
7.
A qualidade da
relação entre o Estado e o mercado é fator ainda mais determinante do bem-estar de uma nação do que os recursos naturais, a cultura ou a religião. Confirmado isso!
8.
Eis
alguns exemplos práticos de como problemas
públicos podem ter soluções eficientes e quase sem custo quando o Governo adota instrumentos clássicos da iniciativa
privada como:
a) A competição;
b) A meritocracia.
9.
A
informação útil que sobressai é: em grande parte, é fruto apenas do desconhecimento o preconceito que, de boa-fé,
muita gente nutre em relação ao capital.
10. O capital, tomado apenas no sentido de dinheiro,
responde por ínfima parte (17%) da prosperidade das 34 nações mais ricas do
planeta.
A maior parte da fórmula da riqueza
daqueles países é composta do:
A)
Capital
humano (educação);
B)
Capital
cívico (ética individual e coletiva);
C)
Capital
social (distribuição equitativa da Justiça);
D)
Capital
estatal (governos transparentes dotados de instituições funcionais).
11. A relação entre
o Estado e a sociedade brasileira não pode mais ser a de senhor e servo.
12. É urgente que
comece a transição de um Estado grande e
inimputável para um Estado capaz de criar e manter as condições ideais para que
os mercados funcionem e compartilhem os frutos daquilo que fazem como
nenhuma outra invenção humana, a criação de riqueza.
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