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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Alta do Dólar e seus efeitos...

·         O efeito do dólar nas alturas para a economia brasileira.
·         Aqui no Brasil, só neste ano, o dólar já subiu +35%. Por causa da valorização do dólar, uma loja de importados, muitos produtos tiveram reajustes. Os itens de utilidades domésticas muito populares, tiveram um aumento de +30% desde o início do ano para cá. E esse custo não fica só com o consumidor, o empresário, muitas vezes, fica com mercadoria encalhada na prateleira. Perde a venda e o cliente. Eles tentam repassar o preço, mas muitas vezes o varejo não absorve, não compra, então fica muito difícil.

·         E enquanto os produtos estacionados estão estacionados nas prateleiras, numa indústria que vende máquinas para fora do país, o ritmo é outro: eles empacotam a crise para mandá-la para longe. A conta da alegria para quem exporta funciona assim:
- no ano passado (2014) uma empresa norte-americana tentava vender uma máquina por US$ 16 mil (quando US$ 1 = R$ 2,30). Logo, a máquina no Brasil valia R$ 37 mil.
- hoje, o dólar no Brasil subiu (US$ 1 = R$ 3,60). E a máquina? Ficou mais barata lá fora, que é vendida por US$ 12 mil (ou seja, ganhou mais poder de competitividade). Esse dinheiro, no Brasil, vale R$ 43,2 mil. É aqui que está o auge da alegria: a empresa ficou mais competitiva lá fora e ainda ganha mais aqui dentro (R$ 6 mil a mais!), do que no ano passado...

·         Enquanto uma parte dos brasileiros se descabela, torcendo para o dólar baixar, tem empresário que é da turma que acha que dá para subir um pouquinho mais. “Agora já está bom, mas pode ser um pouco melhor”. Chegando a R$ 4,00 tem gente que fica muito mais competitiva e sobe sua margem de lucros. Tem até economista dizendo que a alta do dólar tem pontos positivos (para empresários que são beneficiados por sua lógica): diante da conjuntura que estamos vivendo, do desemprego, queda de renda, e queda do PIB, não há dúvida que a exportação é o melhor caminho para resgatar o crescimento da economia brasileira.

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