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O efeito do dólar
nas alturas para a economia brasileira.
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Aqui no Brasil, só
neste ano, o dólar já subiu +35%. Por causa da valorização do dólar, uma loja
de importados, muitos produtos tiveram reajustes. Os itens de utilidades
domésticas muito populares, tiveram um aumento de +30% desde o início do ano
para cá. E esse custo não fica só com o consumidor, o empresário, muitas vezes,
fica com mercadoria encalhada na prateleira. Perde a venda e o cliente. Eles
tentam repassar o preço, mas muitas vezes o varejo não absorve, não compra,
então fica muito difícil.
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E enquanto os
produtos estacionados estão estacionados nas prateleiras, numa indústria que
vende máquinas para fora do país, o ritmo é outro: eles empacotam a crise para mandá-la
para longe. A conta da alegria para quem exporta funciona assim:
- no ano passado (2014) uma empresa
norte-americana tentava vender uma máquina por US$ 16 mil (quando US$ 1 = R$
2,30). Logo, a máquina no Brasil valia R$ 37 mil.
- hoje, o dólar no Brasil subiu (US$
1 = R$ 3,60). E a máquina? Ficou mais barata lá fora, que é vendida por US$ 12
mil (ou seja, ganhou mais poder de competitividade). Esse dinheiro, no Brasil,
vale R$ 43,2 mil. É aqui que está o auge da alegria: a empresa ficou mais
competitiva lá fora e ainda ganha mais aqui dentro (R$ 6 mil a mais!), do que
no ano passado...
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Enquanto uma parte
dos brasileiros se descabela, torcendo para o dólar baixar, tem empresário que
é da turma que acha que dá para subir um pouquinho mais. “Agora já está bom,
mas pode ser um pouco melhor”. Chegando a R$ 4,00 tem gente que fica muito mais
competitiva e sobe sua margem de lucros. Tem até economista dizendo que a alta
do dólar tem pontos positivos (para empresários que são beneficiados por sua
lógica): diante da conjuntura que estamos vivendo, do desemprego, queda de
renda, e queda do PIB, não há dúvida que a exportação é o melhor caminho para
resgatar o crescimento da economia brasileira.
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