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Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

quarta-feira, 15 de julho de 2015

O Irã sempre afirmou que o seu Programa Nuclear é para fins pacíficos... Será?

Potências mundiais anunciam um acordo para limitar o poder nuclear do Irã. Divide o mundo entre comemorações e críticas. O acordo histórico, e polêmico, para limitar o programa nuclear iraniano.

Depois de quase dois anos de negociações, o Irã e 06 potências mundiais finalmente fecharam um acordo histórico para limitar o programa nuclear iraniano. Para consumidores no mundo inteiro a primeira consequência do acordo deve ser sentida no bolso. O preço da gasolina tende a cair porque o Irã, que tem uma das maiores reservas de petróleo do mundo, vai poder voltar a vender o produto no mercado internacional. E com as restrições ao programa nuclear iraniano, os países rivais do Irã na região perdem o incentivo para desenvolver armas atômicas. É uma vitória de Obama que, segundo ele, não se trata de confiança, mas de cumprimento do que foi prometido. A partir de agora o Irã passa a ter uma nova relação com o mundo.

Pelo acordo, fica assim... (veja ilustração). Em troca, os EUA, Reino Unido, França, Alemanha, Rússia e China vão retirar, gradativamente, as restrições financeiras e comerciais. Os países também concordaram que daqui a 05 anos vão passar a pôr um fim à proibição de compra de armamento militar imposta ao Irã. A oposição republicana ao Congresso dos EUA diz que o Irã vai continuar ameaçando Israel e pior ainda, vai poder produzir armas atômicas quando o acordo expirar. Mas, Obama promete vetar qualquer tentativa do Congresso de modificar o acordo. 

A repercussão desse acordo no Oriente Médio foi imediata. O alívio das restrições financeiras que sufocam a economia do Irã foi comemorado com festa na capital Teerã (enquanto recebeu de Israel a crítica mais contundente: o pacto foi um erro de proporções históricas!). O mundo é um lugar muito mais perigoso hoje do que ontem. Outro aliado dos norte-americanos que não gostou nada desse acordo foi a Arábia Saudita. Todos temem que, sem as sanções econômicas e com muito mais dinheiro, o Irã ganhe também mais influência na região num momento em que os dois países se enfrentam, ainda que indiretamente, na Guerra do Yemen. Por outro lado, os aliados do Irã viram nesse acordo uma excelente notícia! Na Síria, em guerra civil a 04 anos, a esperança é que os iranianos mandem mais dinheiro e armas para que o Governo sírio enfrente os rebeldes e os terroristas que disputam o poder ali, num país destruído. 


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