Credores do país
querem receber... Líderes europeus
fecham acordo para salvar a Grécia da falência. Mas, o país terá que aumentar
impostos, cortar gastos e mudar as aposentadorias.
O Projeto de Lei com as medidas de austeridade foi
apresentado ao Parlamento Grego pelo Ministro das finanças. “Quero que o povo
grego entenda que não vou deixar o país numa catástrofe, não cortaremos os
salários nem as aposentadorias, mas, indiretamente, com as taxas e os impostos
mais altos, as aposentadorias sofrerão uma redução. Não deixa de ser um acordo
muito duro para o povo. Mas, vendo os lados positivos, teremos uma cobertura
financeira para os próximos 03 anos e uma abertura para a reestruturação da
dívida" (premiê Aléxis Tsípras). A verdade é que a Grécia vai precisar de uma redução da dívida muito
maior do que se pensava. Servidores públicos devem fazer greve e muitos
manifestantes protestam contra esses juros e essa dívida que tornam submissos e
dependentes, o país e o povo.
A Grécia saiu da reunião como entrou em 2010: de
bolso vazio e diante de mais austeridade.
Os líderes da UE chegaram
a um acordo para salvar a Grécia da falência com um terceiro pacote de ajuda
financeira. As reuniões em Bruxelas terminaram depois de 17 horas de
negociações. Entre deixar a Grécia fora da Europa e ceder aos credores o
primeiro ministro escolheu a 2ª estrada – dolorosa e com obstáculos penosos,
mas com uma esperança: renegociar um prazo maior para o pagamento da dívida e
ajudar a Grécia a crescer. A primeira democracia do mundo tem apenas 2 dias
para aprovar leis que deem início às reformas. O novo plano de ajuda é de até €
86 bilhões (em 03 anos). O Governo grego terá que (um verdadeiro catálogo de
crueldades):
1. Privatizar estatais (precisa de € 50 bilhões para um fundo supervisionado
pelos credores, mas com cede em Atenas);
2. Terá que cortar gastos;
3. Reformular as aposentadorias;
4. Demitir e remanejar;
5. Aumentar impostos.
A pressão agora
sobre a Grécia é conquistar a moeda mais valiosa de todas: a confiança. Isso é
Política, Filosofia e Caos. O acordo não teria sido uma traição ao Referendo
que votou NÃO? Os economistas acusam os líderes Europeus de terem traído os
princípios de Solidariedade e Humanidade que formaram a União Europeia. A
Alemanha é o maior credor da Grécia. O medo maior agora é que o sentimento
antieuropeu se espalhe.
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