Em Rondônia, a
colheita do café Conilon está terminando com um resultado maior nessa safra. É
que os produtores apostaram em uma nova cultivar, desenvolvida pela EMBRAPA.
Foram 20 anos de pesquisa. O campo experimental foi no centro-oeste de
Rondônia, Ouro Preto do Oeste, está o resultado de um trabalho que começou com
153 clones de várias regiões de Rondônia. 15 foram selecionados até chegar ao “BRS
Ouro Preto” – uma cultivária adaptada às condições da região. O grão tem todas
as características de uma variedade boa: arquitetura de planta, uniformidade de
maturação, tamanho do grão e adaptação ao clima. A média tradicional de 18
sacas por hectare na região saltou para 70 sacas por hectare com o novo grão
geneticamente modificado (com manejo adequado e sem irrigação). Com irrigação,
pode ultrapassar as 100 sacas. E o crescimento da produção não significa
aumento da área plantada (pelo contrário, reduziu de 150 mil/ha para 100 mil/ha,
pois aprenderam a fazer o plantio de forma condensada, com pés mais próximos e
aproveitar melhor o espaço, além de render a outras tecnologias: cultivo clonal
como foi dito, poda de formação e condução, manejo da adubação e irrigação). Essa
é a nova aposta para incrementar o setor ainda mais lá em Rondônia. O estado é
o 2º maior produtor de Conilon do país, só perdendo para o Espírito Santo. A
saca de 60kg do Café Conilon está em torno de R$ 258,00.
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