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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

terça-feira, 24 de março de 2015

05. “INMETRO vai regulamentar uso de substâncias químicas em joias e bijuterias”.

Curiosidade...

VÍDEOS:
Reportagem 01: “Laudo alerta para alta concentração de substância tóxica em bijuterias”.
Reportagem 02: “Inmetro vai regulamentar uso de substâncias químicas em joias e bijuterias”.


No mercado da vaidade, 
o que brilha pode virar isca e se transformar em perigo.


Pesquisa feita pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) em joias e bijuterias do país revelou a concentração de metais pesados (muitos são usados para baratear os custos), como chumbo e cádmio, em até 60 vezes acima dos níveis permitidos na Europa e nos Estados Unidos da América (EUA). São substâncias tóxicas que oferecem riscos à saúde do usuário e ao meio ambiente. Aqui no Brasil, até hoje, não há regulamentação sobre isso. A maior parte desses produtos vem da Ásia (chinesa, indiana, filipina e mexicana). Reportagem do fantástico (17/11/2013) mostrou que, segundo a Receita Federal, o Brasil importou nos últimos 05 anos, só da China, 29 mil toneladas de bijuterias (a porcentagem de cádmio encontrada nas peças é quase 4000 vezes maior do que seria permitido na Europa, 39,2%).


O Inmetro vai regulamentar (portaria com regras, além de fiscalizações mais rígidas por parte dos órgãos oficiais) até abril deste ano (2015) o uso de substâncias químicas nas joias e bijuterias (anel, brinco, correntes, colares, piercings, pulseira etc.) que são fabricadas e vendidas aqui no país. O Instituto está propondo o uso máximo de 0,01% de Cádmio (Cd) e 0,03% de Chumbo (Pb) nesses artigos no Brasil.

Em geral, esses produtos são revestidos de algum banho metálico que protege a migração dessas substâncias para o organismo, mas quando o banho não é de boa qualidade, e isso acontece nas joias mais baratas, elas se decompõem muito facilmente com a acidez do suor e podem ser absorvidas pelo organismo humano. O efeito é cumulativo e pode provocar doenças renais, no sistema nervoso central, doenças hepáticas, desencadear processos alérgicos em pessoas com predisposição (sabe aquela irritação na orelha ou aquela coceira constante no pescoço), defeitos de nascimento, deficiência de aprendizagem, câncer, entre outras. Além do mais, quando esses metais pesados são descartados indevidamente, podem contaminar o solo e as águas subterrâneas.

É importante destacar que as crianças estão entre as mais prejudicadas pelo contato com esses produtos constituídos de materiais danosos à saúde. "Engolir, chupar ou mastigar essas joias e bijuterias pode resultar em exposição ao chumbo, cádmio e outros metais pesados, que são conhecidos por serem tóxicos em determinados níveis de exposição".


Não importa se é joia ou bijuteria barata, é importante ficar atento no que vem junto com esses produtos. O país deve ter uma legislação consolidada proibindo determinados elementos tóxicos ou mesmo especificando quantidades seguras em produtos utilizados no cotidiano da população. O barato pode sair caro. Um consumidor consciente e atento tende a obter frutos duradouros a longo prazo. Procure sempre opções alternativas de acessórios potencialmente menos danosos à saúde, evitando assim a contaminação por tais substâncias. Não basta só se sentir mais bonito, é preciso também estar seguro e protegido.


COMO CUIDAR DAS BIJUTERIAS para conservá-las perfeitas por mais tempo?

- Bijuterias não são joias.
- Em geral sofrem banhos de metais que com o tempo podem oxidar e com o mau uso riscar, amassar ou perder alguma pedra.

Evite:

- Passar cremes, perfumes, pomadas, bronzeadores ou outros cosméticos. Quando usar esses produtos, deixe-os serem bem absorvidos e só depois coloque suas bijuterias.
- Lavar as mãos ou a louça usando anéis – sabão, sabonete e detergente possuem componentes químicos que podem danificar suas peças. Além disso, alguma pedra pode acabar soltando.
- Pelos mesmos motivos descritos acima evite tomar banho com suas bijus.
- Atividades manuais que possam atritar a peça riscando-a ou amassando-a.    
- Manipular qualquer tipo de tinta, inclusive de cabelos, ou produto químico abrasivo. Cuidado com a acetona e com os removedores de esmalte.
- Usar bijuterias de metal banhadas na praia. O sal pode corroer e a areia arranhar.
- O cloro da piscina também pode estragar suas peças.
- Praticar esportes. Os aparelhos usados podem arranhar ou riscar e o suor pode danificar.

 Como guardar:

- Procure guardar todas as suas peças separadas e em lugares forrados com tecido ou papel de seda. Evita que embaracem, o que dificulta a escolha e pode causar rompimento de alguma peça e evita também o atrito constante, que pode ocasionar riscos ou mesmo quebrar materiais mais sensíveis.
- Colares compridos devem ser guardados de preferência pendurados. Evita que “embolem” e fica mais fácil de escolher, sem correr o risco que algum rompa na hora de desembolar.
- Tenha cuidados especiais com colares que possam deformar ou riscar quando guardados pendurados.
- Pérolas são muito frágeis e riscam facilmente. Se guardar vários colares juntos envolva cada um em papel de seda ou coloque em saquinhos de tecido.

Como limpar:

Na verdade o grande “vilão” é o suor, que é ácido e pode corroer o banho dos metais. Sempre que se usa colares ou pulseiras de metal e se transpira um pouco mais tenha o hábito de limpar as peças seguindo as dicas abaixo.

- Limpe suas bijuterias com uma flanela macia, friccionando levemente para dar brilho, mas cuidado se tiver pedras coladas, pois poderão soltar.
- Peças em metal podem ser lavadas com água e sabão neutro. Seque bem e depois faça um polimento com flanela. NUNCA DEIXE DE MOLHO.
- Peças que tenham pedras artificiais ou sintéticas como zircônias e cristais podem ser lavadas rapidamente em água fria e depois devem ser BEM secas. NUNCA deixe de molho ou faça uma lavagem demorada porque a cola que prende as pedras pode amolecer.
- Não use esponjas de aço ou qualquer outro abrasivo (polidores, pasta de dentes, cloro etc) para dar brilho. Exceto peças de prata que podem ser limpas com produtos adequados.
- Pérolas, corais e turquesas são pedras porosas que absorvem água. Devem ser limpas apenas com uma flanela seca.
- Bijuterias que tenham banhos de metal dourado ou prateado NÃO DEVEM ser limpas com aquelas flanelas apropriadas para limpar joias que vêm com produto polidor. O polidor acaba retirando o banho e estragando sua peça. Apenas peças de ouro ou prata maciça podem ser polidas com essas flanelas.

DICA!!!

É muito comum usarmos aquele brinco ou anel cheio de pedrinhas e de repente percebermos que está faltando alguma. Dá uma tristeza/raiva, não é mesmo? Para evitar que as pedrinhas caiam use um truque: passe uma camada fina de esmalte incolor em cima da pedra! Serve de proteção e a pedra não sai.

ATENÇÃO:

- passe somente em pedras que tenham brilho como cristais ou similares. Podem ser coloridas mas não podem ser foscas. Não passe em pérolas, turquesas ou corais.
- use esmalte incolor ou o alto brilho. Prefira usar o alto brilho porque seca mais rápido e facilita a aplicação.
- o esmalte/brilho deve ser de preferência novo. Não pode estar grosso.
- passe somente na pedra, o metal pode ficar marcado.
- passe uma camada bem fina.
- não passe em pedras grandes porque pode aparecer ou ficar marcado.
- não faça esse processo em peças que tenham garantia ou assistência da loja em caso de algum problema.


Pode parecer muito detalhe e muito trabalho, mas depois de um tempo tudo fica meio automático. Garanto que vale à pena. Quantas peças antigas que cuidamos direitinho não voltaram à moda e usamos novamente?

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