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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Como a mídia e a oposição gostaria de Governar...

Três cenários para o segundo mandato da presidente Dilma:
1.      OTIMISTA: Rápida elevação do potencial de crescimento:
- rejeitar as ideias econômicas equivocadas;
- ser uma líder com humildade para reconhecer erros;
- rever convicções;
- abandonar a fracassada política econômica;
- escolher nomes respeitados para a equipe econômica;
- aprovar reformas;
- eliminar a contabilidade criativa nas contas públicas;
- ser transparente nos subsídios;
- restaurar a autonomia do Banco Central e o papel do Itamaraty na política externa;
- demanda nova abertura da economia;
- outras medidas para aumentar a produtividade;
- o resultante choque de credibilidade restauraria a confiança na economia.
2.      PESSIMISTA: Considera manutenção do estilo centralizador:
- preservação da política econômica;
- continuidade da excessiva intervenção na economia;
- insiste-se nas desonerações tributárias seletivas e nos subsídios em favor de certos setores;
- a inflação não sai de controle, embora permaneça muito alta;
- piora a já delicada situação das contas externas;
- o Brasil perde a classificação de grau de investimentos, tornando mais difícil e mais cara a captação de recursos externos;
- o potencial de crescimento cai para 2% ao ano ou menos;
- o desempenho do PIB fica bem abaixo da média anual de 1,6%;
- explicações conjunturais: a demanda externa baixa por causa do crédito escasso, a crise de confiança que barrou os investimentos e a queda nas exportações;
- explicações estruturais: inclui os custos de infraestrutura e logística, a falta de mão-de-obra qualificada e a carga tributária pesada;
- reverter o mau-humor e destravar os investimentos, que neste ano ficaram muito fragilizados;
- recompor a credibilidade na economia, uma ação de melhora na transparência fiscal, menor intervencionismo nos setores de atividades, a busca na meta de inflação (trazer de volta a confiança);
- oferta maior de energia elétrica para ter um custo menor, qualificação de mão de obra, integração com as cadeias produtivas mundiais, a fim de que possamos absorver mais tecnologia na nossa produção, pensar numa simplificação do sistema tributário e rever a proteção efetiva para a indústria.
- as instituições orientadas pela oposição podem desmoronar e assim confirmar o temor de muitos segmentos que é o de entrarmos no desastroso clube dos chamados países bolivarianos.
3.      MEIO-TERMO: Rebaixamento da classificação de risco do país.
- As agências vão rebaixar o país devido o se grau de investimento, mas nem tanto;
- O país não envereda por caminhos perigosos;
- Não haverá colapso da economia;
- O PT não assumirá hegemonia.
CONCLUSÃO: A base desse cenário são instituições fundamentais que podem evitar consequências de más escolhas políticas. Trata-se de um conjunto formado por democracia consolidada, Judiciário independente (ao menos na maior parte dos tribunais superiores), sociedade de classe média e intolerante à inflação, mercados financeiros sofisticados e integrados aos fluxos financeiros globalizados e imprensa livre e independente. Esse conjunto emite “alarmes de incêndio” de distintas origens que são disparados pelo trabalho de jornalistas, por uma piora da avaliação de riscos no mercado financeiro e pela mobilização da opinião pública contra a má gestão do governo. A exemplo de países avançados, as instituições brasileiras não garantem a escolha dos melhores líderes, mas limitam a permanência dos maus governos por muito tempo.

O gatilho seria a aprovação de lei sobre o “controle social da mídia”, um disfarce para a censura com a qual sonham alas radicais do PT. O canal que aciona os “alarmes de incêndio” seria obstruído. Até agora, essa ameaça tem sido bloqueada pela ação da imprensa e de outros formadores de opinião, entre os quais o Congresso. Novas tentativas, ocultas sob o mandato de “regulação econômica da mídia”, muito provavelmente disparariam reações, inclusive movimentos de rua, que impediriam a aprovação da medida. É baixo, pois, o risco de entrarmos no clube.





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