
- Estamos falando aqui é sobre
torturas, mortes e ocultação de cadáveres.
- Num movimento capilar, um
contingente numeroso de brasileiros tem se mobilizado pela vontade de conhecer
a fundo os segredos da ditadura, em particular aquele crime que se tornou sua
marca repugnante e vergonhosa – a tortura.
- Opondo-se à determinação da
lei de 1979, confirmada pelo Supremo Tribunal Federal em 2010, que tem impedido
o julgamento de oficiais e delegados acusados de tortura e execução de
adversários políticos, cidadãos e cidadãs querem levar os torturados e demais
responsáveis ao banco dos réus. Ou seja, as manifestações cresceram no País
para que agentes de Estado, civis ou militares que cometeram crimes durante a
ditadura possam ser punidos.
- Segundo o DataFolha, hoje
48% dos brasileiros são favoráveis ao julgamento de torturadores e 37% são
contra. Em 2010, a situação era invertida: 45% eram contra o julgamento de
torturadores e 40% eram a favor.
- Estou do lado dos que
lutaram pela democracia, enfrentando a truculência ilegal do Estado.
- Sou favorável à revisão da
Lei da Anistia.

- Por trás dessa mudança,
encontra-se a Comissão Nacional da
Verdade, criada por decreto presidencial em 2012. Organismo de caráter oficial, com acesso assegurado a todo documento público e poder de convocar toda autoridade que possa lhe prestar esclarecimentos, em menos de
dois anos realizou 450 audiências pelo País.
- É preciso saber mais sobre o
passado político do Brasil.
- Já até se criaram reparações
em dinheiro para os perseguidos pela ditadura e suas famílias.
-Tortura, estupro,
desaparecimento forçado, não dá para dizer que isso é crime político. O que
esses agentes fizeram são crimes contra os direitos humanos, imprescritíveis.
Tortura não se anistia. É crime de lesa-humanidade.
- É preciso deixar a lei mais
clara e não desafiar novas interpretações.
- Que a lei seja modificada de
forma a não deixar dúvidas de que não beneficia torturadores.
- O Congresso viveu dias
intensos no mês de agosto de 1979, quando estabelecia anistia a crimes
políticos cometidos durante o regime militar.
- O mais importante seria
aprovar uma “anistia possível” para acabar logo com a agonia de mais de quatro mil brasileiros que
tiveram a vida interrompida por uma década, fugindo da perseguição do regime.
- A Lei da Anistia preservava os algozes de cidadãos torturados e de
famílias que tiveram a vida destruída pela repressão. Mesmo assim, foi
amplamente comemorada por aqueles que passaram longos anos buscando refúgio em
países desconhecidos, usando documentos falsos e controlando crises de pânico a
cada vez que eram abordados por policiais estrangeiros.
- Tão importante quanto punir
os torturadores do passado (e do presente) é promover uma aproximação das
Forças Armadas com a sociedade.
- Punir gente com 80 anos pode
dar a eles uma aura de vítma, que eles não precisam ter.
- É preciso mudar o currículo
das escolas militares. Isso é mais importante do que punir torturadores (?).

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