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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

terça-feira, 18 de março de 2014

CRÍTICA Nº 09:

Será que os manifestantes que foram às ruas neste ano de 2013, exigir mais justiça social e qualidade de vida no Brasil, morreram, desapareceram ou adormeceram? Tomara que ressuscitem, reapareçam ou acordem em 2014, o ano da Copa do Mundo aqui no país. Depois de muita polêmica, querendo ou não, tudo indica, a Copa irá acontecer de qualquer jeito. A mídia ganhará muito dinheiro com suas transmissões, o empresariado lucrará muito com o setor de serviços prestados aos turistas e o resto dos brasileiros, os pobres, vão trabalhar muito nos bastidores para o evento acontecer – e esses ainda hão de achar um jeito de ficar com um braço no pesado e o outro no plug da TV. Pois é, uma Copa do Mundo tem lá seu glamour, sua suposta importância histórica, trará milhares de turistas e muito dinheiro para a economia (dos empresários, sobretudo). Dizem por aí que a Copa do Mundo de 2014 é um presente do Brasil para a humanidade e que ainda devemos celebrá-la com um generoso sorriso estampado na cara. E como ela é um presente, viu? Um presente caro de 36 bilhões de reais! Entretanto, seja o montante que for, não seria nada diante do que a sociedade poderia lucrar com o direcionamento dessas verbas públicas a projetos, programas e obras de seu interesse e para seu benefício direto. Investir no bem-estar da população brasileira não é infinitamente mais viável do que erguer estádios para um evento esportivo de somente um mês? E depois da Copa, o que será dos estádios em locais com pouquíssima tradição no futebol e sem times competitivos? Outra razão para não construir obras do zero, especialmente com recursos públicos, no meu entender, é a existência de estádios nas doze cidades-sede. Para atender às exigências da Fifa, as estruturas já existentes poderiam ser simplesmente reformadas ou ampliadas. O Brasil, mais uma vez, poderia usar os 36 bilhões de reais a ser investidos na Copa para solucionar demandas mais urgentes, como nas áreas de educação e saúde pública. Então a classe empresarial vai continuar sentada à mesa, comendo e bebendo do bom e do melhor, enquanto a classe trabalhadora serve os convidados, com um olho na bandeja e o outro na TV. Nós e os clientes turistas pagamos a conta, a classe empresarial saca o lucro e a mídia continua colocando a culpa no governo enquanto ganha a sua parte. O povo na rua está revoltado é contra esses comilões, não é só contra o governo como a mídia quer fazer com que acreditemos. Que raiva!

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