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Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Cena política brasileira: prematura campanha eleitoral de 2014?

Texto Extra VIII:

Qual o problema de pensar desde já nas eleições de 2014? Tornar explícita e pública uma discussão que já acontece nos bastidores do Brasil é bom porque o eleitor se prepara melhor para votar com consciência. Ora, se os partidos já pensam em seus melhores candidatos e discursos, o povo também precisa se preparar para evitar os grandes erros do passado. 

O primeiro cuidado a se tomar parte dos noticiários, jornais e revistas. As frustrações e os sonhos de um Brasil melhor, os fatos do presente e suas muitas versões, influenciam a batalha pelo voto do eleitorado, sem restrições. E tudo começa a virar uma fútil disputa eleitoral que rouba a essência da democracia: o debate de temas essenciais e a apresentação de propostas concretas para o país. Estamos falando do cidadão que tenta influenciar seus iguais e a coletividade em que vive pelo poder de seu exemplo e de suas ideias. 

Talvez muitos pensem que é cedo demais falar de eleições. O pior é que alguns nem pensam, num país onde decisões importantes são tomadas de forma apressada e sem o devido valor do debate e da reflexão. Bem, se é verdade que não devemos descuidar de temas essenciais, como o estrangulamento da infraestrutura do país, o caos na educação e na saúde pública, a luta de minorias por direitos civis e respeito social, como o movimento de gays e negros, a prova de redação do Enem entre outros, mentira não é pensar em campanha eleitoral de 2014. Pois não só é mais um tema importante, como também é o ponto central de todos os outros. 

Em matéria de política, no Brasil vivemos imediatismos. Passamos quatro anos esperando e um único dia para pensar e votar. Precisamos inverter esse vício da nossa cultura e passar quatro anos pensando, e um dia, já suficiente até demais, para esperar. Que a onda de indignação e manifestações vividas no país se torne um hábito. Que aprendamos de uma vez por todas que campanha se faz em poucos dias e, política, o tempo todo.

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