Quem viveu entre as duas grandes guerras do século 20 certamente foi afetado pela insanidade do fascismo e do nazismo, a crueldade do humano exposta nos campos de extermínio e nas bombas atômicas jogadas em Hiroshima e Nagasaki. O saldo ficou nos milhões de mortos e dilacerados – marcas vivas até hoje nos sobreviventes e seus descendentes. Existiram males da Idade Média e o começo do capitalismo, nos séculos 18 e 19, foi (e tem sido) penoso para o trabalhador.
Todas as épocas têm as suas marcas – positivas e negativas. Sem entrar pelo caminho da comparação e da escala de valores, o que parece relevante para todos, cada qual no seu tempo, é a possibilidade de poder identificar, conhecer, analisar, debater e estabelecer a devida consciência sobre o que mais pesa sobre o ser humano e a sociedade – em cada momento da história da humanidade. Partindo disso, faremos o levantamento de questões, o conhecimento da realidade e o estímulo democrático ao debate. Entendemos que, assim, conscientemente, poderemos refletir sobre propostas e alternativas que tratem de superar os Males do Mundo Atual.
O levantamento inclui, evidentemente, tudo aquilo que perturba, causa sofrimento, gera impotência e caminha na direção contrária do bem estar de todos. Tem a ver com o sistema político, as escolhas culturais, sociais e econômicas – e com todo o jogo de poder e de interesses que determina o destino das sociedades.
Então se fala da saúde física e mental, da estética, do trabalho, do costume, da ideologia, da crença, da comunicação, da química, da virtualidade, da cultura – e de tudo aquilo que abrange as atividades humanas. Entre tantos outros males do modo de vida atual, ganham força a ideologia neoliberal, que colocou o lucro e o sucesso pessoal acima de todos os outros valores, e a mistificação tecnológica, que se tornou ferramenta imprescindível para o duplo papel de proporcionar satisfação e dependência, com danos cada vez mais evidentes.
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