Por Neilton Lima
Professor, pedagogo e psicopedagogo.
O que aprendi com esse filme?
Cuidado
em quem você se espelha, seu ídolo pode não ser feliz de verdade. As escolhas que
fazemos estão ligadas a quem nós somos. Muitas vezes exigimos, criticamos e
apontamos nos outros aquilo que nos falta. Transferência. O filme é para quem ousa
fazer a diferença. Existem muitos rótulos: família certa, escola certa,
relacionamento certo, arte certa, forma certa de pensar... E pouco esforço em
escolher por si próprio. Então, “vamos tentar abrir nossas mentes para uma nova
concepção”? Talvez seja fácil seguir regras, manuais e normas de etiqueta padronizadas.
Mas... Quem se habilita a recriá-las, contestá-las e buscar o seu real sentido? Quem define “o que é”, “por que é” e “para quem é”? “As pessoas mudam e as
coisas acontecem...”. Você está preparado para encarar a imprevisibilidade do
ser humano? Dizem que não é bom ser ousado, realista e sincero, pois se pode
perder a oportunidade e contrariar pessoas. Mas há uma conseqüência pior por
usar uma máscara: ela não sustenta a felicidade e um dia cairá. “Nem tudo é o
que parece”. Então mais vale o risco de desapontar algumas pessoas do que o triste
conforto de mentir para si mesmo (isso é trair-se). Você não pode lhe tirar o
direito de escolher. “Mudar para os outros é mentir para si mesmo”. É verdade
que o preço mais alto que se pode pagar por enxergar o mundo de outra maneira
(diferente) é o de ser rotulado como subversivo, louco, ou empurrado para o
isolamento social e a solidão. “Você pode se conformar com o que as outras
pessoas disserem ou poderá ser você mesmo”. Viver conforme a sua própria
definição. Quebrar muros, substituir idéias. Nem todo errante é sem propósito,
especialmente aquele que busca a verdade além da tradição, além da definição,
além da imagem... Uma vida inédita não pode ser a cópia de outras vidas, assim
como a mais perfeita técnica usada para reproduzir um quadro nunca o fará igual
ao original. E o motivo é simples: um quadro falsificado jamais terá as marcas
das emoções e dos pensamentos do artista. O plágio consegue reproduzir as cores
e suas formas, nunca as reais marcas dos ideais e da integridade do autor. Muitos
artistas fizeram a diferença porque pintavam o que sentiam e o que pensavam não
o modelo do que viam. Eis a verdadeira Arte, inclusive a de viver! Um sorriso
sincero... Um sorriso feliz... Um sorriso verdadeiro... Um sorriso de
ciência... Um sorriso de Monalisa.
Aquele Abraço!
Adorei o filme, acho q todos deveriam assisti-lo e aki foi descrito exatamente td q senti ao vê-lo, parabéns pela sua narrativa, vc soube descrever muiiito bem o sentido do filme.
ResponderExcluirEu adorei o roteiro, mas achei que o filme poderia ter sido melhor.
ResponderExcluirFilme muito bom e você foi sábio na narrativa.
ResponderExcluirAdorei.