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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

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sábado, 2 de novembro de 2024

594 congressistas.

O Centrão reflete um estado de coisas institucional incômodo e potencialmente disfuncional: a associação de uma maioria parlamentar/legislativa que gasta sem responsabilidade – uma bomba fiscal. Encastelados em emendas obrigatórias – quase R$ 40 milhões anuais por deputado e quase R$ 70 milhões por senador – e farto financiamento público das campanhas, de R$ 5 bilhões neste ano, os parlamentares federais drenam os recursos financeiros e políticos que deveriam ajudar o presidencialismo a funcionar.

·       Eleições para presidentes da Câmara e do Senado (fevereiro/2025):

- acordos e intensidade das negociações mostram que o Centrão dá as cartas nessa sucessão;

- Na Câmara dos Deputados: a coalizão (com PT e PL, as duas maiores bancadas) costurada por Lira tem 324 dos 513 deputados/votos (+257 necessários): candidatura de Hugo Motta (Rep.-PB). Rivais: Elmar Nascimento (UB); Antonio Brito (PSD-BA).

- No Senado Federal: foco em Davi Alcolumbre (UB-AP).

- características:

A) moderação de radicalismos ou detrimento dos extremos;

B) cristalização de privilégios (coisa que desafia o equilíbrio institucional);

C) acentuação de partidos de centro e centro-direita, mas sem nenhum preconceito contra alianças;

D) no Congresso, como nas prefeituras e Câmaras locais, o predomínio das agremiações moderadas dificulta a consecução das agendas radicais.

E) O impeachment de ministros do STF e a tentativa de anistiar os condenados pelo vandalismo do 08/01, bandeiras do bolsonarismo, terão baixíssimas chances de prosperar.  

F) o Centrão reflete um estado de coisas institucional incômodo e potencialmente disfuncional: a a associação de uma maioria parlamentar/legislativa que gasta sem responsabilidade – uma bomba fiscal;

G) Encastelados em emendas obrigatórias – quase R$ 40 milhões anuais por deputado e quase R$ 70 milhões por senador – e farto financiamento público das campanhas, de R$ 5 bilhões neste ano, os parlamentares federais drenam os recursos financeiros e políticos que deveriam ajudar o presidencialismo a funcionar.

H) O chefe do governo, eleito pela maioria da população e responsável política e legalmente pela execução orçamentária, vê-se obstruído pela licenciosidade de que 594 congressistas (513 deputados + 81 senadores) dispõem para gastar em suas paróquias.

I) A eleição de novas mesas diretoras na Câmara e no Senado deveria ser uma oportunidade para rever esses desequilíbrios, embora difícil, porque o que está em jogo é dinheiro, e muito poder!

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