Esta é a primeira vez em que a Justiça Eleitoral tornou dados sobre identidade de gênero obrigatórios! As eleições de 2024 também têm como novidade o preenchimento opcional da orientação sexual.
Em todo o País, são 455.752 candidatos para prefeito, vice-prefeito e vereador. Desse total, 363,5 mil se declararam cisgêneros e 91,2 mil preferiram não informar. 98,27% dos candidatos se declararam como heterossexuais (0,72% de gays; 0,44% de lésbicas; 0,31% de bissexuais; 0,13% de assexuais; e 0,05% de pansexuais).
Com relação à identidade de gênero, 80% são cisgêneros e 20% preferiram não informar.
Entre os transgêneros: 0,21% ou 963 candidatos assim se declararam no ato de registro. Transgêneros são pessoas que não se identificam com o gênero a qual foram designadas, baseado em seu sexo biológico. Dos 27 partidos diferentes que receberam registros para cargos, a sigla com o maior número de declarados trans é o PT (121), PSD (97), PSOL (63), PDT (62). O PL, que defende pautas conservadoras, tem 29 candidatos transgêneros.
342 candidatos fizeram seu registro com o nome social (em 2020, foram 171 inscritos), isto é, a maneira como a pessoa se autoidentifica e é reconhecida ou identificada na comunidade que vive (pois o nome civil não reflete, necessariamente, a identidade de gênero da pessoa). As pessoas que não se identificam com o gênero designado no seu nascimento passam a concorrer a cargos eletivos com o nome pelo qual a sua comunidade os conhece (Resolução TSE nº 23.609/2019 normatizou a escolha e o registro assim de candidaturas).
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