· Mesmo com o mercado de trabalho mais aquecido, mais brasileiros dependem de programas sociais. Os mais pobres ainda são os que mais sofrem com o desemprego e mais dependência dos Programas Sociais, como o Bolsa Família. Os dados são dos últimos 02 anos. Nordeste e Norte são as regiões em que esses benefícios têm mais peso na renda familiar. Enfim, os dados revelam que as oportunidades não estão chegando para todos, mesmo com o mercado de trabalho mais favorável. São necessárias políticas bem mais específicas para alcançar essas famílias que não estão sentindo os efeitos dessa melhoria no mercado de trabalho (baixo nível de educação e qualificação profissional, que impede de alcançar esse mercado de trabalho aquecido).
· Novo presidente do BC: diretor de política monetária – Gabriel Galípolo. Precisa ser sabatinado pelo Senado. 42 anos. Mestre em economia política pela PUC-SP, onde deu aulas, ex-presidente do Banco Fator, "menino de ouro". Ele atuou na campanha na equipe de transição do Governo Lula. Foi secretário executivo, braço direito de Haddad, na Secretaria da Fazenda. O BC é responsável no combate à inflação, além de regular e supervisionar os bancos do país. Lula questionou a autonomia do BC (ideia montada no governo Bolsonaro) e o patamar elevado da Selic. O combo: emprego, atividade e inflação. Vai determinar o rumo dos juros. O BC acaba sendo o chato, porque é ele quem abaixa o som da festa justamente quando ela está ficando animada. Porém, as previsões são de crescimento do PIB. A taxa de desemprego está baixa e isso anima o governo. Economia aquecida aumenta a popularidade do presidente, eleitoralmente favorável. Mas, o dólar subiu muito, o déficit pública também é alto e a inflação já está no teto da meta. Será que Galípolo será o chato que elevará os juros na economia, estragando a festa do governo?
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