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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

sexta-feira, 13 de outubro de 2023

33 ideias...


1.     A finalidade da política é a felicidade (Aristóteles).

2.     Liberdade até para discordar sem ser eliminado (Mário Sérgio Cortella).

3.     É na política que o indivíduo se destaca (não necessariamente se dilui).

4.     Nunca se é neutro na história (Mario Sérgio Cortella).

5.     “A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar” (Eduardo Galeano).

6.     “Zombei de todo pensador que não zombou de si mesmo” (Nietzsche).

7.     “Sem tesão não há solução nem revolução” (Roberto Freire, psicanalista).

8.     “Ética é vida boa, para todos e todas, sem instituições justas” (Ives de la Taille).

9.     “A verdade é que há certa satisfação na aparência” (Mario Sérgio Cortella).

10.  “Mais do que benefícios sociais que melhoram a vida do indivíduo, é algo que possa empoderá-lo enquanto cidadão. Ganhar benefícios ajuda, mas tornar-se sujeito de suas escolhas com essa ajuda, ajuda muito mais! As pessoas precisam ser senhoras da própria vida, COLETIVAMENTE” (Renato Janine Ribeiro).

11.  É preciso aprender a agir sem o Governo mandar.

12.  O alcance do horizonte tira a procura. Então, é preciso mirar novos horizontes...

13.  O horizonte pode ser uma meta ou um impedimento. Quando é um impedimento é um horizonte adversário, no qual preciso ser protagonista porque tenho um antagonista. O adversário é alguém importante porque ele desperta em nós o nosso instinto de defesa e também a nossa pulsão vital.

14.  “Os ausentes nunca têm razão”.

- Embora pudessem estar com alguma razão, eles a perdem pelo fato de se ausentarem.

15.  Talvez se ache que uma “política ditatorial” é uma contradição... Mas, não. Ela também existe!

16.  Idiota (idiótes): “aquele que só vive a vida privada, que recusa a política, que diz não à política”. Aquele que vive fechado dentro de si e só se interessa pela vida no âmbito pessoal. “Não me meto em política!”.

17.  A corrupção aumentou ou apenas se tornou mais visível?

18.  O ponto que é a conexão entre liberdade, democracia e política...

19.  Não há liberdade fora da política. Quer dizer, o idiota não é livre porque toma conta do próprio nariz, pois só é livre aquele que se envolve na vida pública, na vida coletiva.

20.  A conquista das liberdades individuais/pessoais rompeu com a violência imposta para se conseguir o ajuste de comportamentos ao que é socialmente desejável (matar pessoas, levá-las à fogueira ou ameaçá-las).

21.  É preocupante pensar que somos governados por determinações das quais mal temos consciência. Somos alvo de n constrangimentos.

22.  É ótimo que ninguém seja morto por divergir das correntes dominantes na política ou mesmo no comportamento.

23.  A política seria uma maneira de lançarmos luz sobre essas teias invisíveis que nos dominam e tentarmos controlá-las.

24.  “[...] Essa lógica ‘do caminhão é meu’ significa ‘eu faço o que quero, sou livre’. Ora, esse exercício da liberdade como soberania é algo que se aproxima da ideia da idiótes. Não sou soberano. Entretanto o indivíduo afirma: ‘Eu sou soberano sobre mim mesmo’. Mas ser soberano sobre si mesmo não é política. Ou será que é?” (pp. 12-13).

25.  O mais político dos atos é CONVIVER. A política é vista como convivência coletiva.

26.  As Leis existem para lembrar aos indivíduos que eles também têm obrigações, deveres, e não somente direitos. Sem a obrigação, sem os deveres, ocorreria a destruição completa da ideia de imposto, da ideia de voto, da ideia de construção de um espaço público.

27.  Entender-se como “unidade autônoma” e não “unidade soberana”, porque...

A) a palavra “soberano” vem do latim “superanus”, super (sobre), aquele que está acima de todos e não se subordina a ninguém.

B) já a palavra “autonomia” (autós = por si mesmo e nómos = o que cabe por direito ou dever) indica limites oriundos da vida em meio a outras pessoas, também elas autônomas.

28.  Política implica direitos, deveres, convivência e participação em determinadas situações.

29.  Tudo que é indispensável para o bem comum merece participação, isto é, merece alguém que se junta a outro (s) para pedir justiça. Daí a palavra “sindicato” que significa aqueles que se juntam para defender interesses comuns, para fazer justiça...

30.  A convivência exige algum grau de constrangimento individual, ele é necessário para a vida em sociedade, mas há épocas em que isso se intensifica.

31.  A liberdade é algo natural para o ser humano. Questão cultural? Não somente! Sentimos a liberdade como natural – tanto é assim que não a percebemos quando está presente, mas logo nos damos conta de sua ausência.

32.  Em psicologia, chama-se amnésia da primeira infância o fato de a pessoa não se lembrar de praticamente nada que lhe aconteceu até os cinco anos de idade.

33.  O que nos torna mais humanos é justamente a capacidade do exercício da política como convivência e como conexão de uma vida.

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