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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

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segunda-feira, 3 de abril de 2023

10 anos de PEC das Domésticas.

 

Já 10 anos, e a PEC das Domésticas não conseguiu reduzir a informalidade. 3 em cada 4 trabalhadores ainda não têm a carteira assinada (a cada 4 trabalhadores, apenas 1 está formalizado). A informalidade continua sendo um desafio. As dificuldades econômicas e a pandemia contribuíram para isso. Muita gente perdeu o emprego e voltou à informalidade. Hoje, no Brasil, 4.399.000 trabalhadores domésticos estão na informalidade.

Enfim, as trabalhadoras domésticas sem carteira assinada ganham 40% a menos dos que a com carteira assinada (IBGE).

Dados do IBGE mostram que o Brasil tem quase 6 milhões de trabalhadores domésticos. Um contingente maior do que a população inteira de países europeus, como Noruega, Dinamarca e Finlândia. 

Somadas, as mulheres pretas e pardas são maioria. 

“O trabalho doméstico sempre esteve presente na cultura brasileira, desde o período escravocrata. E, é muito importante que a gente reconheça essa PEC enquanto uma agenda de avanços de direitos”. 

Nesse mês de abril está completando 1 década a Lei que garante os Direitos Trabalhistas e empregados domésticos (promulgada em abril de 2013, Emenda Constitucional Nº 72, tornou obrigatório o que já era direito dos outros trabalhadores brasileiros). Foi uma conquista social de importância enorme no Brasil. Mas, nos últimos 03 anos diminuiu o número dos que trabalham com carteira assinada.

Servir, cuidar, amparar, proteger... Porém, o cuidado que ofereceu a tanta gente não rende o registro na Carteira de Trabalho. Por quê? 

Porém, mesmo com os avanços, os desafios ainda são enormes. Afinal, o salário médio da doméstica ainda é -61,3% menor em relação ao de outros trabalhadores. E hoje, 3 em 4 dessas profissionais trabalham sem carteira assinada. 



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