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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

domingo, 25 de setembro de 2022

Cadê o povo na rua?

Elementos de dominação e de discriminação...

Embora quem mais influiu em nossa história não tenha sido o “povo votante”, mas o “povo na rua”, essa gente parece ter trocado a importante presença física na rua pela participação virtual nas redes. Talvez isso nem seja mero acaso ou simples fenômeno moderno, mas uma estratégia do sistema que não suporta a entrada formal e massiva de povo na política.

De qualquer forma, o peso da participação popular no nosso processo histórico é inegável. Seja muito mais do ponto de vista das manifestações de rua do que da ampliação cada vez maior do eleitorado, hoje precisamos dessas duas manifestações para mudar o Brasil. E onde elas estão?

A miséria da participação popular novamente é histórica. Esse escândalo que mantém a maioria nesse estado de inércia e expectativas tem “legado da Casa Grande”. De um lado, nossas tentações autoritárias, nosso racismo, nosso patriarcalismo; do outro lado, a persistência de um sentimento de dominância e posse masculinas, ranço do patriarcalismo e do escravismo. Um fardo que apequena o processo democrático e republicano no Brasil. Embora histórica, sua vívida presença se faz sentir nos dias de hoje:

1.     Está aí a postura de Bolsonaro em relação às mulheres, acompanhada pelas estatísticas da crescente violência contra a mulher hoje.

2.     Na outra ponta, de 1995 até 2021, mais de 57 mil trabalhadores foram libertados de situações análogas à de escravidão em atividades nas zonas rural e urbana do Brasil.

Enfim, a democracia brasileira tem muita elite e pouco povo. Afinal, a história é categórica nesse empurra e não vai:

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