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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

sexta-feira, 26 de julho de 2019

Livro 01: E o Dente ainda Doía.


É um livro de ficção, escrito e ilustrado pela gaúcha Ana Terra, da edição especial da Fundação Itaú Social, editora DCL (Difusão Cultural do Livro), editado em São Paulo no ano de 2012.

Ele conta a história do coitado de 01 Jacaré que sofria de algo horrível. Quem descobriu que se tratava de uma forte dor de dente foram 02 coelhos ligeiros. Um deles receitou roer uma cenoura, mas não resolveu. 03 corujas entraram na conversa e sugeriram que usasse um graveto para cutucar o dente bem forte, mas, ainda assim, a dor persistiu. Foi então que chegaram bem quietinhos 04 tatus e indicaram ao Jacaré que mordesse um pedregulho... E o dente ainda doía! 05 patinhos saíram da água para ver, mas nem com um carinho conseguiram resolver. Será que a dor passaria se cobrisse o dente dolorido do Jacaré com um pedaço de sabão? Não! Essa ideia foi dos 06 ratinhos e também não solucionou. 07 toupeiras surgiram de um buraco e recomendaram ao Jacaré que mastigasse uma raiz-forte, mas ele não ficou bom. Será que uma mosca lambida seria o melhor remédio? A ideia foi de 08 sapos que também não conseguiram curar o pobre Jacaré. Foi então que uma família grande de 09 esquilos receitou um punhado de nozes, mas ainda assim, o dente causava dor. Parece que agora vai: 10 passarinhos vieram tentar resolver o problema, e receitaram ao Jacaré que botasse uma pena no focinho. Não foi, o dente ainda incomodava.

“Mas nada resolvia. O Jacaré roía a cenoura, cutucava com o graveto, mordia o pedregulho, recebia carinho, cobria o dente com sabão, mastigava raiz-forte, lambia a mosca, colocava nozes na boca, botava a pena bem na frente do nariz... E o dente ainda doía!”.

Calme aí... Depois de sofrer tanto e aplicar nove receitas diferentes, uma delas parece ter surtido algum efeito... O Jacaré bufou, ficou ofegante e espirrou. O dente, junto com toda aquela panaceia, foi cair bem longe. Parece que a pena receitada pelos dez passarinhos fez uma coceirinha no nariz do Jacaré, e o incômodo o fez espirrar. No impulso do espirro o dente se soltou, e finalmente a dor passou. Agora o Jacaré já podia matar a fome que sentia com um bom lanchinho. E toda a bicharada deu no pé. Claro, néh? Ninguém (0 – zero) quis ficar por perto para ser o almoço dele.

Há males que não podemos remediar. Então, é preciso extrair eles de uma vez por todas das nossas vidas.

Uma criança possui 20 dentes de leite ou dentes decíduos; já um adulto tem 32 dentes permanentes. Cada um deles necessita de cuidados, como alimentação saudável e hábitos de escovação. Aliás, nossa autora Ana Terra só tem 31 – acho que ela perdeu o outro em algum lugar.

Leia para uma criança! Essa foi uma ótima escolha, então tenha uma ótima leitura!

#issomudaomundo.


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