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“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Do sexo das plantas ao fruto


Quem nunca saboreou um fruto colhido do pé na hora? Ou ficou vigiando o pé de manga até ele ficar carregado de frutas maduras? Mas até chegar ao momento de comer aquela fruta bem gostosa, a árvore produtora passou por vários processos e foram necessários muitos fatores para que a fruta fosse gerada. Se for um bom observador, já deve ter reparado que a fruta surge da flor, certo? Ou seja, uma flor após ser polinizada se desenvolverá em um fruto. Porém, nem todas as flores se transformam em frutos, isto ocorrerá apenas com as flores femininas. Pois é! As flores também têm sexo! Elas podem ser hermafroditas, possuindo na mesma flor estruturas femininas e masculinas, ou podem ser unissexuais, onde haverá flores com órgãos femininos e flores com órgãos masculinos, separadamente. Assim, uma planta que possua flores femininas e masculinas em indivíduos separados, é denominada dióica, e as que possuem flores hermafroditas, e/ou flores femininas e masculinas em um mesmo indivíduo são denominadas monóicas.

Assim, para que sua fruta preferida fique no ponto de colher, é preciso que o pólen, proveniente da antera, parte da estrutura masculina (androceu), chegue através de um agente polinizador (que pode ser um inseto, o vento, aves, etc.), até ao óvulo, parte feminina (gineceu) de uma outra flor, ou da mesma flor caso ela seja hermafrodita. Para alcançar o óvulo, o pólen passa pelo estigma, estilete, até chegar ao ovário onde finalmente encontrará o óvulo. O óvulo fecundado pelo grão de pólen gera as sementes, e o ovário desenvolve-se no pericarpo, que é a parte carnuda da fruta que você tanto gosta!

Agora você pode estar se perguntando sobre a árvore que plantou no jardim, se possui flores femininas ou masculinas, e se vai ou não dar frutos. Mas não se preocupe. Isso pode ocorrer com algumas espécies, como por exemplo, a amora (Morus nigra), o kiwi (Actinidia chinensis) e o figo (Ficus carica) que são plantas dióicas. Mas, a maioria das outras árvores frutíferas são plantas monóicas, o que lhe garantirá a colheita de frutos saborosos na estação apropriada.

Portanto, se ver um pé de amora sem frutas, enquanto todas as outras amoreiras estão carregadas, e ele nunca dá uma amorinha, pode desconfiar que ele seja macho! Quero dizer, ele só deve possui flores masculinas!

Notas:


1. Também pode ocorrer a formação de frutos sem que haja a fecundação, nesse caso o ovário desenvolve um fruto que não possui semente, denominado partenocárpico. Ex.: banana, abacaxi.

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