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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

sábado, 29 de agosto de 2015

O Brasil e sua diferença em relação aos mais ricos...

Nós não estamos conseguindo escapar da “Armadilha dos Países de Renda Média”.
Ou seja, a gente não consegue ter um ritmo regular de crescimento ao longo dos anos –
ficamos no alto e no baixo.

·         O mundo mais ou menos se moveu na direção de produzir mais e de ser mais rico.
·         Mas, alguns países acabam ficando para trás, como é o caso da África – é o sub Saara, umas das piores regiões do mundo... É o que ficou atrasado.
 ·         Ao contrário, dos asiáticos, como China e Índia, que foram para cima aumentando o PIB, e um fantásticos desempenho da Coréia do Sul.
·         A China inverte uma situação conosco em menos de uma geração. Ela sai lá de baixo e já está com um PIB maior do que o nosso. Embora o PIB per capita seja um pouco menor, aliás, estamos falando de 1,4 bilhão de chineses – um bocado de gente para se dividir o PIB.
 ·         A Coreia do Sul encostou nos países ricos, quer dizer, a referência é a aproximação com os EUA. A Coréia já está no nível da Itália de riqueza,

·         Como a Noruega é bem pequena, veja agora a comparação do Brasil com os seus pares, emergentes.
O Brasil não decolou como poderia decolar.

Ou seja, a nossa distância com relação aos ricos continua constante ao longo de meio século.
O segredo é diminuir essa distância entre os da esquerda (emergentes e pobres) com os da direita (desenvolvidos e ricos).
Como os ricos continuaram crescendo a gente teria que crescer bem mais depressa para se aproximar dessa ponta da direita.
Os mais ricos, que têm uma melhor renda per capita, têm duas características comuns:
1.      Democracias ocidentais;
2.      Países capitalistas (não por acaso).
Com Instituições sólidas em que funcionam principalmente o império da Lei: a base de um crescimento capitalista.
 Para diminuir essa diferença do Brasil entre os mais ricos, o que é preciso fazer?
Precisa aumentar a produtividade da força de trabalho, e investir muito mais.
Veja o PIB per capita do Brasil hoje, o que dá uns R$ 40 mil. Mas, esse é um valor médio, porque num país desigual como o nosso, grande parte da população vive com bem menos do que isso.





Como turbinar a economia e a renda média dos brasileiros?
Eficiência econômica é = aumentando a produtividade.
Repare nas comparações abaixo: 1 trabalhador norte-americano equivale a 4 trabalhadores brasileiros em geração de valor e renda. O japonês são 2,5 brasileiros. 1 italiano = 3 brasileiros.
CONCLUSÃO: a gente precisa de mais gente para produzir a mesma coisa, o que encarece o nosso valor/preço. Ou seja, ganha menos e gasta mais. Sai tudo muito caro aqui no Brasil. US$ 10 mil dólares no Brasil não compara a mesma coisa do que na Itália e no Japão (televisor, celular, carro, imóveis).


 Quer saber quanto tempo a gente levaria para igualar nosso padrão de vida ao dos italianos?
Como vamos conseguir atingir essa tão sonhada e almejada produtividade?
Criando as condições na economia brasileira para aumentar: eficiência, escolaridade, investimentos... Veja quanto o Estado brasileiro gasta do PIB com:
 Uma parcela importante da renda gerada no país vai beneficiar uma parcela da população em detrimento das crianças e dos jovens. Primeiro, é melhorar a qualidade do ensino, a produtividade e a infraestrutura para depois colher os frutos. Não é imediato. Esses são os problemas maiores e estruturais.



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