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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

terça-feira, 7 de julho de 2015

Buraco na estrada é também buraco no bolso do consumidor...

O produto demora mais para chegar nas prateleiras. E, quando chega, está mais caro...

E ainda temos o risco de morte. Chamamos isso de “custo social”, que gira em torno de R$ 17 bilhões de reais por ano. Ou seja, na prática os acidentes custam mais ao país do que aquilo que o Governo investe em rodovias”.

Relatório do DNIT apresentou atrasos em obras de Estradas Federais avaliadas em R$ 10 bilhões. São dezenas de trechos avaliados prioritários pelo Governo, incluindo os do PAC. 1/3 das obras de estradas previstas nem saiu do papel.

95 obras em rodovias estão atrasadas em 21 estados e no DF. As empresas que fazem as obras alegam que o Governo Federal não pagou o que devia. Se o atraso já complica, pensa nas obras que nem sequer andaram (são 10 delas ao todo paradas em todas as regiões do país). Para essas obras atrasadas e paradas o Governo tinha reservado R$ 9,9 bilhões. São atrasos, obras paralisadas e aquelas que só ficaram mesmo na promessa. Entre 2011 e 2014, 35% das obras rodoviárias previstas sequer começaram. Há uma dificuldade gerencial de fazer as obras saírem do papel e gerar benefícios para a sociedade.

Uma rodovia ruim, com buracos e sem asfalto bom não atrapalha só quem dirige nela, porque gera o efeito dominó: por exemplo, o caminhão que carrega comida tem que andar mais devagar, atrasa para chegar, pneu fura com mais facilidade, suspensão, freio, tudo isso... O resultado é que a viagem acaba saindo com um custo muito mais caro (+26% em média). Agora podemos imaginar porque estouraram greves de caminhoneiros neste ano... Acontece que parte disso vai parar lá no supermercado, porque a verdura e a fruta acabam ficando mais caras – e esse é apenas um dos motivos.

Ainda temos o custo dos acidentes. Por ano, em média, são 170 mil deles com 8 mil mortes. Chamamos isso de “custo social”, que gira em torno de R$ 17 bilhões de reais por ano. Ou seja, na prática os acidentes custam mais ao país do que aquilo que o Governo investe em rodovias.
Há um descompasso entre o que já foi construído e conferido e o que foi pago. Mas, os atrasos da maioria não foram causados apenas por culpa do Governo, mas números e inúmeros fatores. Este é apenas um deles. Se fôssemos detalhar os motivos do atraso dos contratos, não haveria espaço neste texto. Quanto às obras de manutenção das estradas, os atrasos são provocados principalmente por problemas técnicos como a necessidade de adequação com as normas ambientais.

Também há atrasos nas Ferrovias (04 obras paradas: 02 em SC, 01 na BA e 01 no RJ) e Hidrovias Federais (05 obras paradas: 03 em SP; 01 na BA e 01 no AM – com um total de investimentos aí de R$ 20 milhões). Estamos falando do comprometimento do transporte seguro de mercadorias e de pessoas. 


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