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O
desemprego continua crescendo segundo o IBGE. Só que a realidade por trás dos
números é nobre do que simplesmente quantas pessoas estão sem
trabalho ou estão procurando trabalho. Há menos gente ocupada e mais gente
procurando emprego e pressionando o mercado de trabalho. O crescimento da
população desempregada em um ano é o maior desde 2002. Um dos resultados é a
queda do salário médio real. Outro dado preocupante é o desemprego entre os
jovens.
Como roda a engrenagem do Sistema? Quando a economia vai bem, as
pessoas estão empregadas, ganhando salários, as empresas estão lucrando, todo
mundo paga imposto, vai enchendo o caixa do Governo. Mas, agora a economia deu
uma bela parada (retração): as pessoas têm menos salários, consomem menos, as
empresas têm menos lucros, menos impostos arrecadados. Assim, as despesas do
Governo seguem numa trajetória de subida, e os investimentos (em
infraestrutura) estão sendo cortados (mantendo a todo custo os programas
sociais). Tanto é que a economia do governo pode ser insuficiente, justamente
porque Dilma colocou o menor valor possível para preservar, proteger,
resguardar, garantir os programas sociais.
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Ter contas
para pagar e não ter o salário para receber no fim do mês é a situação de 479
mil desempregados (e também chefes de família). Eles representam quase 1/3 do total
dos desempregados do país – e a taxa de desemprego nessa parcela da população
cresceu +4,1%. Não era tão alta desde 2010. O que afeta o consumo e o bem-estar
dessas famílias. Nervos à flor da pele e muita instabilidade, inclusive
emocional.
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