A sobreposição de crises – cibernética, regulatória, diplomática e
partidária – contamina o que é relevante ao país.
- mais problemas
que soluções;
- uma agenda
cheia de conflitos e carente de respostas;
- o estoque de
problemas só cresceu;
- a receita perfeita para a paralisia: muito ruído, pouca articulação, quase nenhuma prioridade coletiva.
São elas – as principais:
1. Novo furto
bilionário por Hackers;
- isso amplia a sensação de vulnerabilidade digital.
2. Investigação da “Operação
Carbono Oculto”, da PF.
- desvendou ligações do crime organizado com a Faria
Lima.
3. CPMI do INSS.
- pode investigar alguns bancos no âmbito do empréstimo
consignado.
4. Ofac teria enviado notificações aos principais bancos brasileiros.
- sobre as sanções da Lei Magnitsky a autoridades nacionais.
5. Tabuleiro
político: União Brasil se afasta da base e acompanha o poderoso PP.
- redesenha as correlações de força no Congresso e aponta
a antecipação de decisões eleitorais.
6. Julgamento
pirotécnico de Jair Bolsonaro.
- com holofotes e cobertura midiática exaustiva.
7. Projeto de anistia ampla, geral e irrestrita circula na Câmara dos
Deputados, com apoio expressivo do Centrão.
- estimativas falam em algo acima de 280 votos;
- Davi Alcolumbre (Senado): só aprovaria uma anistia “light”
(que não atende à base bolsonarista);
- Hugo Motta (Câmara): está sendo empurrado a votar o
projeto de anistia.
- De fora, chega a mensagem de que uma anistia aprovada (deve
permanecer por um bom tempo na pauta política) suspenderá automaticamente
sanções externas;
- O país acompanha, em suspense, suspeitas de novas
sanções tarifárias e políticas do governo Trump, o que adiciona incerteza sobre
comércio exterior, câmbio e apetite por risco.
8. A criação de um drama fiscal.
- receitas pressionadas, despesas rígidas, renúncias que
teimam em crescer e uma pauta orçamentária que exige decisões impopulares.


