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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

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terça-feira, 2 de janeiro de 2024

Questões para 2024.

Minha vida e minhas ideias sobre educação radical e meus experimentos nas escolas estão entrelaçados. Dois aprendizados fundantes me norteiam:

1.      A crença essencial na importância da liberdade das pessoas em qualquer parte do mundo, e a luta por esta liberdade começa a manifestar-se em toda parte;

2.      A crença radical e democrática na capacidade e no direito de todas as pessoas conseguirem esta liberdade através da emancipação.

Acredito que a verdadeira libertação se realiza pela participação popular. Por sua vez, esta participação se realiza através de uma prática educacional que é, por si mesma, tanto libertadora quanto participativa, que cria simultaneamente uma nova sociedade e envolve as próprias pessoas na criação de seu próprio conhecimento.

De maior importância, essas ideias não são abstrações; elas crescem de lutas diárias para unir a teoria e a prática em nossas vidas. Persiste o desejo de relacionar educação participativa com libertação e mudanças sociais.

Enfim...

Qual é o papel do professor? Do organizador? Do educador? Como é que a educação se relaciona com a mobilização e a cultura para criar uma nova sociedade? A sociedade pode ser transformada por meio da educação ou é preciso que a própria educação seja transformada primeiro? Existe espaço para uma educação liberadora no sistema educacional patrocinado pelo Estado ou a mudança deverá vir de alguma outra iniciativa?

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