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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

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terça-feira, 2 de janeiro de 2024

Amor subversivo.

Às vezes, a pessoa que impõe pode ter uma espécie de comportamento ou atitude irresponsável, e para mim isso é péssimo. Em alguns casos, talvez não impor é pior que impor, porque  se você impõe pode criar uma reação, mas se você não impõe, mas não faz nada, talvez não crie nenhum tipo de reação. É muito ruim do ponto de vista de formação.

A questão para aqueles que se amam não é aniquilar um ao outro. Não é essa a questão. A questão é como continuar eu sendo eu mesmo e a outra pessoa sendo ela mesma, um diferente do outro, mas, ainda assim sendo algo que pertence aos dois. Para isso é preciso passar tempo aprendendo como ultrapassar os conflitos sem negá-los. Isso é, como aprender com os conflitos, como aprender a sermos nós mesmos, mas de maneiras diferentes. Em outras palavras, é possível sermos os artistas e criadores de uma existência comum, mas com respeito pela individualidade e preferências de cada pessoa. Eu não posso impor ao outro minha preferência, meu estilo, minha maneira de expressar meus sentimentos. E vice-versa. Que tenho que respeitar e ser respeitado. Temos que aprender juntos, com paciência, com humildade, como construir uma vida em comum, porque quando nos casamos temos de criar um novo mundo. Não é mais o meu mundo. Não é mais o mundo da outra pessoa. É o nosso mundo agora que precisa ser criado, e nosso mundo se transforma em partilhas devido a nossa responsabilidade. Quando se briga, que não seja um contra o outro, mas um com o outro para criar esse tipo de compreensão. Enfim, um espaço de amor é indispensável para o desenvolvimento de pessoas.

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