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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

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domingo, 4 de junho de 2023

Desejo e Motivação.

A pessoa só pode ficar disposta a investir tempo e energia em uma ideia ou desafio radical, coisa grande, GG, pela qual valha a pena lutar e que haja percepção de ganhos reais e possibilidade de mudanças significativas. Não pode ser uma ideia simplista ou um reboco de reformas que não reformam (tipo, objetivos limitados e de curto prazo com algumas sobras de espíritos aventureiros e pequenos focos de esperança). Afinal, sem mudanças estruturais não vale a pena ficar entusiasmado com nada.  

“Se as pessoas puderem ver alguma coisa desafiante, algo que, a seu ver, mudaria realmente as coisas para elas, e se elas puderem ver um caminho no qual fosse possível caminhar na direção de seu objetivo, então acho que algo poderia ser feito” (O caminho se faz caminhando, Paulo e Myles, p. 108).

Ou seja, tem que trabalhar com as pessoas certas, e as pessoas certas são aquelas que vêm até nós (e não necessariamente as que buscamos), pois há certos focos que se descobrem não com um processo intelectual ou um processo de conquista e encantamento, mas um processo de envolvimento e entrega. Afinal, é só sabendo o que está de fato ocorrendo que nós somos capazes de pressentir os locais onde há potencial para uma mudança social radical.

Então:

·        É preciso estar em campo, lá, em contato com a situação e oposição (se é que esta existe);

·        Leituras e simples conversas não são suficientes. Os focos existem por lá, restam saber onde estão e agregá-los. Para isso é preciso estar próximo o suficiente e sensível à situação;

·        Tenho certeza de que em toda a história sempre existem pequenos lugares onde as coisas estão começando a se desenvolver, mas não acho que possamos chegar a elas intelectualmente ou fazendo levantamentos, pesquisas de opinião ou outras coisas desse tipo;

·        Luta não é paquera sem conquista;

·        A educação, implicando decisão política, nunca pode ser um ato de voluntarismo. Precisamos de decisão política e não apenas vontade e querer;

·        A história atravessa nosso caminho.

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