Sites e plataformas que se alinharam ao discurso bolsonarista nos últimos 4 anos estão no aperto. Felizmente, eles estão com menos audiência e recursos após a derrota do ex-presidente nas urnas. Porém, tanto sites como canais no YouTube recorrem ainda a estratégias como venda de assinaturas e camisetas, demissões e lançamentos de vaquinhas virtuais, e até tentativa de vender o canal (ex, Foco do Brasil, que sobrevivia no cercadinho do Palácio da Alvorada no governo do verme). Alguns foram desmonetizados devido à difusão de notícias falsas ou gravemente descontextualizadas.
Apesar disso, “a força do bolsonarismo no universo digital é um fato, não uma circunstância passageira. Os canais bolsonaristas tiveram uma queda que já era esperada em função do final das eleições, mas seguem em um patamar alto”.
Vale lembrar alguns destaques do que essas mídias promoveram no Projeto do Verme:
·
A
negação da realidade como atitude humana? Que negócio é esse de viver saltando
do Bonde da História? Daqui 100 anos Bolsonaro será lembrado pura e
simplesmente por ter negado uma realidade gigantesca;
·
Não
esqueçamos que Bolsonaro chegou ao poder sabendo usar muito bem os recursos do
mundo digital ao seu favor. Ou seja, um governo de extrema direita que usou o
mundo digital para chegar ao poder;
·
A
extrema-direita que se redesenhou no Brasil é uma direita próxima do crime,
senão o próprio crime travestido de posição política, terraplanista e antivacina,
em que oficiais do Exército se comportam como milicianos, e, apesar do discurso
moralista, suas bases mais profundas são estruturas políticas barra-pesada;
·
E
o pior, mesmo diante das vísceras da extrema direita, há quem ainda a considere
uma saída política moderna e defensável.
Enfim, por essas e outras, que essas mídias continuem
demitindo e perdendo força e alcance, até sucumbirem de uma vez por todas!
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