Afirmações morais.
O desafio de apresentar razões...
O que faz sentido alimentar uma discussão é “o valor de verdade” (independentemente do que qualquer de nós pensa). Mas, se uma afirmação for tomada como subjetiva, não faz sentido discutir nossas próprias perspectivas (não há lugar para argumentação, embora possa haver bastante espaço para discussão).
No mínimo, quando o assunto é posição moral, para tomar como objetiva uma afirmação moral, temos de ser razoavelmente precisos, caso queiramos tentar resolver discordâncias aparentes. É o que faz, por exemplo, parte da ética filosófica, que se esforça para clarificar o que querem dizer termos como “bem” e “mal”, e em discutir com precisão questões como “o aborto” ou “a eutanásia”.
As frases morais costumam vim carregadas de deveres e padrões. Por natureza são fechadas ou se pretendem encerradas em sim, em suas crenças.
Você tem direito de pensar de determinada forma sobre temas espinhosos. Mas, será que têm razões para pensar isso? “Tenho o direito de acreditar nisso” não é o mesmo que “Tenho razões objetivas para acreditar nisso”. (A razão é um argumento que sustenta a nossa afirmação. Ela exige a evocação de premissas para tornarem claros os padrões). O problema é que é raro que as pessoas pretendam que as suas crenças morais sejam subjetivas. O pensamento moralista termina na crença, não na razão, e só com isso deseja generalizar, se objetivar. Eis a questão!
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