Além de um fundo eleitoral de R$ 4,96 bilhões para essas eleições de 2024, Congressistas (deputados e senadores) ainda usam recursos outros para turbinar pastas de aliados. São os feudos do Centrão. Enfim, fisiologismo puro!
Parlamentares multiplicaram a dotação de pastas como Turismo (Celso Sabino, União Brasil: 733% ou R$ 2,25 bilhões), Integração (Waldez Góes, União Brasil: 80% ou R$ 9,8 bilhões) Esporte (André Fufuca, PP: 320% ou R$ 2,53 bilhões) e Agricultura (Carlos Fávaro, PSD: 8% ou R$ 11,3 bilhões) em relação à proposta inicial do governo no Orçamento de 2024.
Enquanto isso, pastas consideradas “bandeiras” de campanha de Lula, como a do Meio Ambiente e de Povos Indígenas, por sua vez, tiveram seus orçamentos praticamente inalterados pelos congressistas em relação ao que foi proposto pelo governo. Perderam dinheiro: Previdência (aposentadoria e pensões: -R$ 5 bilhões); Trabalho e Transportes (-R$ 1 bilhão).
O maior corte feito pelos congressistas,
contudo, não foi na verba de ministérios, mas na chamada reserva de
contingência, recursos do Orçamento sem destinação específica que podem ser
usados para gastos de emergência, como ajuda financeira a municípios em
situação de calamidade. Inicialmente, o governo previa guardar R$ 29 bilhões nesta modalidade,
mas a tesourada do Congresso reduziu o valor para R$ 11 bilhões.
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