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Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

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sexta-feira, 13 de outubro de 2023

Guerras liberais e o Fascismo.

 Apesar das dificuldades, os países em desenvolvimento recebem 70% dos refugiados do mundo. 

Qual a consequência mais nefasta disso?

Essas guerras são liberais. A motivação não é distribuição de renda, mas poder, tomada de território e questões religiosas. Servem para produzir mais desigualdade e fomentar totalitarismos, além de movimentar o capital da indústria bélica.

A história está aí para ilustrar. A Primeira Guerra Mundial foi travada dessa forma. Os feridos, as viúvas e os órfãos de quem morreu não receberam nenhum apoio sequer. Foi cada um por si. Não houve projeto, ao longo ou depois da guerra, para integrar aqueles que tiveram a cara arrebentada. Resultado: essa multidão vai formar os bolchevistas na União Soviética, os fascistas na Itália, os nazistas na Alemanha, e assim por diante. Aí quando veio a Segunda Guerra Mundial foi a palavra democracia passou a ganhar valor. A história se repete? O que vai acontecer com essa leva gigantesca de emigrantes fugindo da guerra e da fome na África? E a demanda deixando a Ucrânia e Israel? E tudo isso quando as mudanças climáticas deixam o planeta mais inabitável.

CONCLUSÃO 1: as duas grandes guerras produziram uma espécie de "plebeização da política", ou seja, uma multidão de renegados e desvalidos que entrou na política da pior forma como massa de manobra nazista, fascista, vendendo a ideia de que “agora os imbecis têm voz e o gado pode mungir”. São grandes massas incorporadas de forma distorcida na arena política e social que vão alimentar o fanatismo e o totalitarismo. Uma multidão muito maior, que já votava, começa agora também a opinar, a intervir mais nas questões políticas – e isso muda tudo (numa direção que não é a mais desejável)! A maneira correta de inserir o povo no sistema político é com educação e igualdade de oportunidades e condições. Logo, precisamos bater no analfabetismo e na miséria se não quisermos ver a democracia se sucumbir com o povo elegendo ditadores e ditaduras. A gente ver perfis de políticos que têm muito a contribuir, mas que não vencem porque o povo bota outra figura lá.

CONCLUSÃO 2: Os ricos não querem resolver o problema do boom da população mundial pela via da distribuição de renda. Eles vão forçar o controle populacional pela morte massiva decorrente de guerras, doenças, necropolítica e genocídios.

Enfim, as guerras atuais enfraquecem as democracias no mundo e estão sendo motivadas por interesses da ultradireita. A suposta falha do Benjamin Netanyahu e o furo no sistema de defesa que resultou o estopim da guerra no dia 7 precisa ser investigado. Já tem jornal apontando que o culpado foi o próprio. Tipo a suposta falha em Brasília do 8 de janeiro. Rsrs

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