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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

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terça-feira, 8 de agosto de 2023

O limite da IA.

 

A inteligência artificial (IA) teve sua gênese há cerca de 65 anos, a partir de estudos científicos que buscavam agregar e fazer interagir um grande volume de informações para melhorar processos na saúde, agricultura, educação e no ambiente corporativo. A ideia-base concebida era facilitar a execução de serviços práticos, de modo a permitir que se pudesse aprender a pensar como um ser humano.

Ela está mais presente do que nunca em nosso cotidiano. Veio para ficar, resta sabermos como. Que nível de protagonismo daremos à IA nas nossas vidas? Até onde aceitaremos que máquinas se aproximem das mais complexas capacidades humanas, como pensar, decidir ou agir? Como será seu uso na defesa e na segurança pública? Até onde nossa identidade e privacidade serão respeitadas?

O assunto é desafiador e precisa ser regulando com moderação, evitando excessos e desinformação. Afinal, muito se fala na extinção de serviços manuais e no nascimento de novas profissões, bem como a possível existência de uma nova era robótica, onde as pessoas se tornariam dispensáveis no mercado de trabalho, por meio da supressão de atividades em que a presença humana não fosse mais necessária. Nessa direção, o Estado brasileiro precisa estar atento, dando atenção ao tema e fazendo-o amadurecer na esfera dos Três Poderes.

Será possível a inteligência artificial e a civilização avançarem juntas, sem ferir princípios morais?

·       Vazamento de informações;

·       Uso impróprio de dados;

·       Dependência dos aplicativos bancários;

·       Afinidade com dispositivos que tocam música a partir do nosso comando de voz;

·       O uso indiscriminado da IA, com o descontrole dos algoritmos e sua tomada independente de decisões – aumentando riscos, expondo dados pessoais, promovendo o sugestionamento de compras, o uso de dados para influenciar, criar tendências e mesmo manipular informações.

E aí vem o maior desafio para a educação neste século: preparar nossas crianças, jovens, adultos e idosos para atuarem como cidadãos críticos e reflexivos numa sociedade e em um mercado tomado pela disseminação dessas tecnologias e controlado pela elite tecnológica global.

Enfim, qualquer processo histórico só se efetiva quando alguém-humano “liga o botão”. Logo, a inteligência artificial só deve chegar aonde efetivamente permitirmos que se chegue.

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