A falta de votos nas urnas e a Justiça jogaram Bolsonaro no ostracismo.
É isso o que acontece quando os truques cansam a plateia e deixam de receber ibope.
Bolsonaro: perdeu a eleição apesar de estar no cargo, do uso indiscriminado dos instrumentos de estado em benefício próprio e da distribuição de verbas sob critérios escusos. Grande parte do Centrão eleito deve-se aos recursos do orçamento secreto. E agora? Bolsonaro como cabo eleitoral? Bolsonarismo sem Bolsonaro? Com a ajuda do aparato estatal e se viu derrotado.
No pós-Bolsonaro, a caminho de ele ser um corretor de imóveis, especula-se sobre herdeiros. Assim como, na ditadura, também pensou-se numa direita de terno em lugar da farda. Uma direita proativa, empreendedora, do tipo que joga tênis. E que faz obras e combate a corrupção. Sempre em defesa dos pés descalços. Deu em Collor cassado e transformado num político municipal. Depois no Maluf em prisão domiciliar. Agora em Bolsonaro, uma piada voltada contra o humorista. Ao contrário de magnatas russos, que suspeitamente despencam de prédios, tal direita teve um pouco mais de sorte.
Enfim, tal episódio
histórico jamais ocorrerá novamente. Basta acompanhar a fé indelével dos
evangélicos no futuro do capitão. Em breve, Lula será o líder deles, nada lhes
faltará, apostam.
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