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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

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domingo, 2 de julho de 2023

1º Semestre do ‘Lula.3’.

Erros, dificuldades, apostas...

Em seu primeiro semestre de governo, o presidente Lula tem...

·       Dificuldades para furar bolha, de arrefecer resistência de quem não votou nele, como os segmentos evangélico (só 29% avalia ótima ou boa a gestão Lula, contra 37% do total da população) e do agro.

·       Lula está focado na produção de alimentos e no combate à fome. Aliás, lançou o Plano Safra orçado em R$ 364,2 bilhões;

·       Lula vê com urgência a construção de uma pauta social consistente direcionada aos evangélicos de direita da classe baixa. Até o momento, o gesto do governo foi se afastar de pautas identitárias e, ainda que haja a avaliação de que as fricções hoje são menos do que durante a disputa contra Bolsonaro, ainda existem fortemente;

·       Aposta na boa expectativa da economia, calcada na aprovação do arcabouço, no avanço da reforma tributária e em retomar investimentos;

·       Implementar programas novos e de abrir diálogo.

·       Programa Minha Casa, Minha Vida, “reciclado” de gestões petistas anteriores foi uma das apostas do primeiro semestre.

·       As principais metas são aprovar a reforma tributária no Congresso e usar obras de infraestrutura, como as previstas no novo PAC, para gerar empregos;

·       O Planalto quer mirar eleitores que consideram a gestão regular – jovens, negros, mulheres, trabalhadores informais, adultos sem filhos e desempregos;

·       Lula tem cobrado novos projetos insistentemente dos ministros, com quatro prioridades listadas: saúde pública, emprego, educação e segurança;

·       O presidente deve manter no 2º semestre a rotina de viagens ao exterior, mas há a expectativa de que o ritmo seja menos intenso do que o verificado até agora;

·       Lula passa a se dedicar mais às articulações políticas internas para mergulhar, enfim, no contato direto com os parlamentares. A ideia é investir em encontros informais visando aproximar deputados e senadores;

·       Diante do perfil dos congressistas eleitos no ano passado e do fim do orçamento secreto, auxiliares de Lula reconhecem que só uma elevação da popularidade do presidente, puxada por melhora nos números da economia, pode dar ao petista mais capital político para negociar com os parlamentares;

·       Melhorar na comunicação, com mais “profissionalismo” dos auxiliares ao divulgar o que o governo vem fazendo;

·       O presidente Lula trouxe de volta programas imprescindíveis para a população, resgatou o prestígio internacional e está fazendo o Brasil voltar a crescer. Daqui para a frente, vamos ter mais entrega na ponta;

·       Auxiliares entendem que as notícias negativas são hoje mais produzidas por integrantes do próprio governo do que pela oposição. Assim, há uma preocupação dentro do Planalto de maneirar as falas do presidente;

·       Para o 2º semestre, além da expectativa de que reforma tributária e o novo PAC possam alavancar os indicadores econômicos, o governo quer levar adiante um texto que altere a cobrança sobre a renda. Vem aí a implementação do Plano de Transição Ecológica, o “pacote verde”;

·       Enquanto tenta avançar com pautas econômicas, o governo deixou de lado promessas de campanha e bandeiras mais ligadas à esquerda. Uma delas foi a criação de um ministério específico para a Segurança Pública, para se aproximar de policiais, pauta da qual o PT se afastou nos últimos anos.

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