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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

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segunda-feira, 8 de maio de 2023

Três Lições da Pandemia (não aprendidas).

Um momento simbólico e educativo...

Três Lições da Pandemia:

1ª: Precisamos melhorar urgentemente a estrutura das escolas e do transporte público (precisamos incorporar comunicação de risco e saúde, vigilância genômica, estratégias reais para incubar uma iniciativa de fabricação autônoma e autossustentável de vacinas para a América do Sul);

2ª: Com a volta à normalidade, esquecemos rapidamente o descalabro que foi a condução da pandemia no Brasil (das 6,5 milhões de mortes oficialmente atribuídas à Covid-19, 700 mil são nossas, isso num cenário de subestimação dos números, pois há outra estimativa de vítimas da Covid no mundo de 15 milhões que colocaria o total brasileiro numa escala de 1,7 milhão de vidas perdidas para o vírus);

3ª: Como é fácil desviar a atenção do público do que realmente importa, usando polarização política, teorias da conspiração e ataques à reputação de especialistas (não devemos perdoar a conduta anticientífica do governo Bolsonaro, de ministros da Saúde, do Conselho Federal de Medicina e de diversos médicos, cientistas, comunicadores, associações e até hospitais privados que promoveram curas milagrosas, atacaram a eficácia e segurança das vacinas e polarizaram o país com discurso negacionista).

Enfim, e sobre a origem do coronavírus? As duas hipóteses abraçadas – “escape” de laboratório de pesquisa ou disseminação a partir de um mercado ilegal de animais silvestres – têm um ponto em comum que fica de fora do debate público: qualquer que seja a real origem, a culpa é do ser humano. Ambas as condições envolvem erros humanos graves, um de biossegurança, outro de ética e saúde pública. Nenhum é aceitável. Isso descartando outro tipo de origem gestada e adotada pela extrema direita que sempre deseja aprofundar o fosso os mais ricos e pobres. 

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