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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
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Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

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segunda-feira, 17 de agosto de 2015

O Brasil em 2030: aprendemos a limpar e a preservar...

Já estão à venda os pacotes para cruzeiros turísticos no Polo Norte sem gelo. Cerca de 20 mil brasileiros reservaram vagas para os navios que singram por águas livres de icebergs no fim de setembro. A atração ártica é uma das poucas vantagens trazidas pelas mudanças climáticas. Chuvas, secas e ondas de calor fora do padrão geram perdas econômicas e vítimas fatais pelo mundo. Como o Brasil sobreviverá a isso? Nenhum país está preparado, e nós também não. Mas o Brasil aproveitou os últimos 16 anos para se inspirar nos melhores exemplos de outras nações e converteu nosso patrimônio natural em garantia de desenvolvimento e conforto para a população. Nosso primeiro passo foi continuar a redução inédita na taxa de desmatamento da Amazônia, iniciada na primeira década do século. Hoje, a floresta em pé oferece produtos valiosos, de madeira sustentável a cosméticos de grife.

Além da Amazônia, o Brasil também se voltou para seus problemas ambientais urbanos. Há 16 anos, o Brasil produzia 63 milhões de toneladas de resíduos. Só 1% a 3% eram reciclados. O resto ia para aterros ou lixões. Isso mudou quando o país fez como a Suécia. As concessionárias de lixo construíram usinas para a queima controlada de resíduos. Separam os 30% que podem ser reciclados. O resto é queimado. Isso gera eletricidade suficiente para suprir de 10% a 15% das necessidades das cidades. Sobram apenas 4% de lixo para os aterros.
Os desabamentos mortais, como o ocorrido em 2011 na região serrana do Rio de Janeiro, também viraram coisa do passado. A solução mirou o Japão, com 80% da área formada por montanhas com florestas. O Brasil começou a remover a população das áreas de risco e de proteção – com indenizações e realocações decentes. Foram realizados reflorestamentos, e empresas fazem corte seletivo da madeira, com cuidado e lucro.

Há 16 anos, São Paulo chegou às portas do racionamento de água pelo baixo nível dos reservatórios, enquanto o Nordeste enfrentava seu terceiro ano consecutivo de seca. Para resolver o problema, o país se inspirou na França, que desde a década de 1960 limpava seus rios e assegurava o abastecimento da população. A legislação brasileira já era inspirada no modelo francês. O grande avanço começou com a universalização do saneamento básico. Quando o esgoto foi tratado, a despoluição de rios como Tietê e Pinheiros, em São Paulo, finalmente deu certo. Ao cobrar mais caro pela água, o país conseguiu conscientizar a população e financiar sistemas inteligentes de economia nos condomínios. Hoje, temos água de sobra.

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