O estado crítico da poluição marinha no país: chocar, provocar ações e sair em defesa de políticas públicas e de uma mudança na cultura de consumo de plástico no Brasil.
306 praias em 201 cidades em 17 estados
foram analisadas em seu índice de microplástico. A Bahia ficou em 5º entre os
litorais com menor densidade do material, um índice abaixo da média nacional. A
“Praia do Jardim de Alah”, em Salvador, é a mais poluída do estado. Já “Pântano
do Sul”, em Florianópolis (SC), é a praia mais poluída por microplástico da
costa brasileira. O quadro ambiental merece atenção, pois os microplásticos
entram em cadeias alimentares e podem ser muito nocivos à saúde animal e
humana. Esses dados provém do maior estudo já realizado sobre o perfil dos resíduos
marinhos no Brasil realizado pela Sea Shepherd Brasil, em parceria com
o Instituto
Oceanográfico da USP.
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Do
total de resíduos, 91% são plásticos, sendo 61% itens descartáveis, como tampas
de garrafa. Entre os macrorresíduos, o maior volume foi de bitucas de cigarro (1
em cada 12 itens são filtros de cigarro);
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Necessitamos
de políticas públicas mais robustas e ações governamentais urgentes para
enfrentar a crise da poluição.
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A
expedição seguiu uma metodologia científica rigorosa, seguindo o protocolo da
UNEP para a coleta de dados, com amostras analisadas em laboratório para
identificar a origem dos microplásticos.
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91%
dos resíduos são plásticos; 61% plástico de uso único, 22% plásticos de vida
longa e 17% apetrechos de pesca.
· 97% das praias têm microplásticos.
Enfim, tem relatório e mapa interativo.
Saiba mais em... https://seashepherd.org.br/raio-x-dos-residuos/
E reportagem no Jornal À Tarde: https://atarde.com.br/bahia/acumulo-de-microplasticos-gera-cenario-alarmante-no-litoral-brasileiro-1289609
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