1. Significava
conhecer muito bem as regras de funcionamento da norma-padrão ou do “bem-dizer”
e nomenclaturas – o objetivo era classificar palavras e segmentos textuais
(anos 1960);
2. Focar no
desenvolvimento de habilidades de expressão e compreensão de mensagens (anos 1980); a linguagem como instrumento de
comunicação; a leitura como esforça de acessar o sentido fixado pelo produtor
de um texto;
3. As aulas
precisam partir do texto e pensar nas relações da língua com as pessoas que
fazem uso dela, no contexto em que um enunciado é produzido e nos aspectos
históricos e sociais que envolvem o discurso (segunda metade da década de 1980
até os dias atuais).
- linguagem é
interação e que é por mio dela que nos posicionamos, criamos vínculos,
expressamos ideias e transmitimos sentimentos. A leitura é um processo
interativo, em que o leitor atua de forma ativa, recuperando, interpretando e
compreendendo as ideias apresentadas pelo autor no texto.
- entrar em
contato com textos de vários gêneros textuais; arriscar as próprias leituras,
utilizando-se de seus conhecimentos prévios, inclusive sobre o funcionamento da
língua. Ampliar essas leituras, uma reflexão mais elaborada sobre os recursos
linguísticos que estruturam o texto. Explorar tópicos linguísticos específicos,
entre os quais aqueles ligados ao conhecimento da norma-padrão. Um texto
permite uma investigação limitada de aspectos linguísticos, daí a necessidade
de uma expansão do estudo utilizando outros exemplos, de variados gêneros de
circulação real. Experimentar produzir seus textos com mais segurança e
criatividade. Mergulhar em leituras mediadas e em análises linguísticas sobre
recursos que contribuem para a construção do sentido de um texto.