Olá, pupilos! Vamos revisar o conteúdo?
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O
petróleo é uma mistura viscosa, menos densa do que a água, composta de grande quantidade de hidrocarbonetos e pequenas
quantidades de substâncias que contêm enxofre, oxigênio e nitrogênio.
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Sua
cor geralmente varia entre marrom e preta.
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Contém
alcanos, alcenos,
cicloalcanos e compostos
aromáticos.
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Graças
a essa versatilidade e à importância dos seus subprodutos, o petróleo tem grande valor econômico. Por causa dele, houve – e ainda
há – diversas guerras e outros conflitos
ao longo da história.
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A
teoria mais aceita acerca da formação do petróleo é a de que ele se originou do acúmulo de restos orgânicos (restos de seres vivos) depositados no
fundo de lagos e mares. Com o aumento do número de camadas, a elevação da pressão
e da temperatura promoveu alterações
nas ligações químicas da matéria orgânica ali depositada. Eis a
formação das bacias sedimentares subterrâneas,
com gases e um material altamente
viscoso, rico em hidrocarbonetos de elevada massa molecular (querogênio), de caráter líquido, penetrante nas rochas-fonte. Dentro delas, o querogênio sofreu maior
elevação de pressão e temperatura e formou o petróleo – líquido menos viscoso do que o querogênio e rico em compostos de menor
massa molecular.
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O
mesmo processo de formação do petróleo é aceito para a compreensão da origem do
gás natural, produto rico em hidrocarbonetos de baixa massa molecular.
1. Localização de bacias sedimentares: o ponto de
partida na busca do petróleo é a prospecção.
Nessa fase, o solo e o subsolo são detalhadamente analisados. Diversas
informações sobre a formação do terreno são fundamentais para determinar a
probabilidade de existir ou não petróleo no local estudado.
2. Perfurações: caso as
análises do terreno indiquem a existência de petróleo, ocorre a perfuração de um primeiro poço. Ao ser
comprovada a existência de petróleo, outros poços são perfurados para avaliar a
extensão da bacia. Essa avaliação determina a viabilidade comercial da extração
do petróleo descoberto. Caso seja viável, os vários poços perfurados formam um campo
de petróleo.
3. Extração: somente depois da análise
de viabilidade é que começa essa fase de extração. No início, o
petróleo pode vir espontaneamente à superfície por causa da elevada
pressão dos gases existentes no interior da bacia.
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Dependendo
de como o petróleo se formou, ele pode vir acompanhado de água salgada e gás natural (mistura
gasosa composta principalmente de metano, CH4).
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Os
trabalho em mar seguem a mesma metodologia aplicada em terra, mas com
a utilização de equipamentos especiais de perfuração e extração por meio de
bombas em plataformas e navios-sonda.
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Os
navios para transporte de petróleo são
gigantescos, com até 500 metros de
comprimento e 70 metros de largura.
Curiosidades...
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O
petróleo é fracionado em uma refinaria,
pois ele é uma composição variável
com um grande número de substâncias. Esse processo é chamado de destilação fracionada, que acontece dentro de uma torre onde, à
medida que a altura aumenta, a temperatura diminui. O petróleo é
inicialmente aquecido até a ebulição.
O vapor formado vai sendo resfriado à medida que sobe pela torre de destilação.
Frações com menor número de átomos de carbono são obtidas nas partes superiores
da torre; e as que apresentam maior número de átomos de carbono, nos níveis
inferiores.
Carvão mineral: fonte de hidrocarbonetos aromáticos.
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Os
hidrocarbonetos aromáticos são obtidos a partir
da hulha, que é o carvão mineral mais abundante que
existe. Depois de retirado da mina, ela passa por um processo chamado de destilação seca (feita na ausência de oxigênio), pelo qual são obtidas as seguintes
substâncias:
1. Gasoso: gases
combustíveis: CH4, H2, CO,
etc.
2. Líquido: águas
amoniacais (solução contendo compostos nitrogenados); alcatrão de hulha
(um líquido escuro e viscoso, mistura predominante de hidrocarbonetos: benzeno, naftaleno e fenantreno). Essas
águas são utilizadas na fabricação de adubo.
- a partir do benzeno, a indústria química produz corante, explosivos, detergentes, etc.
3. Sólido: carvão coque.
Utilizado na indústria siderúrgica.
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Mesmo
assim, a quantidade de compostos
aromáticos que se obtém do carvão não é suficiente para suprir a grande
demanda. Assim, a indústria petroquímica tornou-se
uma alternativa para a obtenção desse tipo de composto. O petróleo passou a ser a principal fonte de hidrocarbonetos
aromáticos, os quais também podem ser sintetizados
em processos químicos específicos.
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Qual
é a diferença entre carvão mineral e carvão vegetal? No fundo, ambos são originados de
árvores e plantas, mas de formas ou processos diferentes.
1.
Carvão
mineral: originou-se
de árvores e plantas que foram soterradas milhares ou milhões de anos atrás.
Logo, um combustível natural extraído da
terra e formado por processos minerais (perda de água e outros materiais, e
concentração de carbono (C)). Tem a
forma de betume e é prontamente
combustível.
2.
Carvão
vegetal: é
obtido pela carbonização da madeira ou
lenha. É muito utilizado como combustível para aquecedores, lareiras,
churrasqueiras e fogões a lenha. Há tipos que são fitoterápicos, com
propriedade de absorver substâncias que, em contato com bactérias intestinais,
contribuem para a produção de flatulência. São indicados em casos de dores no
estômago, mau hálito, aftas, gases intestinais, diarreias infecciosas, desinteiras
hepáticas e intoxicações.
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Veja
os tipos de carvão e as suas
respectivas massas de C. Todos eles
são usados como combustíveis.
- turfa (possui de 60%
a 65% em massa de C): utilizada
para prevenir e combater derramamento de petróleo.
- linhito (contém de 65% a 80% em massa de C):
sua queima libera muita fuligem, assim como a turfa.
- hulha (contém entre 80% e 90% em massa de C):
é o mais utilizado na obtenção de hidrocarbonetos aromáticos.
- antracito (possui de 90% a 95% em massa de C):
usado em filtros de tratamento de água. Sua queima é considerada a mais limpa.
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Lembre-se
que a hulha é o carvão mineral
mais abundante que existe. Porém, o que há maior concentração de massa de carbono é o antracito.