Quem sou eu

Minha foto
São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
Obrigado pela visita!
Deixe seus comentários, e volte sempre!

"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

domingo, 26 de junho de 2016

(Parte IV) PETRÓLEO: fonte de hidrocarbonetos (3º Ano).

Olá, pupilos! Vamos revisar o conteúdo? 
  O petróleo é uma mistura viscosa, menos densa do que a água, composta de grande quantidade de hidrocarbonetos e pequenas quantidades de substâncias que contêm enxofre, oxigênio e nitrogênio.
  Sua cor geralmente varia entre marrom e preta.
  Contém alcanos, alcenos, cicloalcanos e compostos aromáticos.
  Graças a essa versatilidade e à importância dos seus subprodutos, o petróleo tem grande valor econômico. Por causa dele, houve – e ainda há – diversas guerras e outros conflitos ao longo da história.
  A teoria mais aceita acerca da formação do petróleo é a de que ele se originou do acúmulo de restos orgânicos (restos de seres vivos) depositados no fundo de lagos e mares. Com o aumento do número de camadas, a elevação da pressão e da temperatura promoveu alterações nas ligações químicas da matéria orgânica ali depositada. Eis a formação das bacias sedimentares subterrâneas, com gases e um material altamente viscoso, rico em hidrocarbonetos de elevada massa molecular (querogênio), de caráter líquido, penetrante nas rochas-fonte. Dentro delas, o querogênio sofreu maior elevação de pressão e temperatura e formou o petróleo – líquido menos viscoso do que o querogênio e rico em compostos de menor massa molecular.
  O mesmo processo de formação do petróleo é aceito para a compreensão da origem do gás natural, produto rico em hidrocarbonetos de baixa massa molecular.
  A exploração do petróleo compreende três importantes passos:
1.      Localização de bacias sedimentares: o ponto de partida na busca do petróleo é a prospecção. Nessa fase, o solo e o subsolo são detalhadamente analisados. Diversas informações sobre a formação do terreno são fundamentais para determinar a probabilidade de existir ou não petróleo no local estudado.
2.      Perfurações: caso as análises do terreno indiquem a existência de petróleo, ocorre a perfuração de um primeiro poço. Ao ser comprovada a existência de petróleo, outros poços são perfurados para avaliar a extensão da bacia. Essa avaliação determina a viabilidade comercial da extração do petróleo descoberto. Caso seja viável, os vários poços perfurados formam um campo de petróleo.
3.      Extração: somente depois da análise de viabilidade é que começa essa fase de extração. No início, o petróleo pode vir espontaneamente à superfície por causa da elevada pressão dos gases existentes no interior da bacia.
  Dependendo de como o petróleo se formou, ele pode vir acompanhado de água salgada e gás natural (mistura gasosa composta principalmente de metano, CH4).
  Os trabalho em mar seguem a mesma metodologia aplicada em terra, mas com a utilização de equipamentos especiais de perfuração e extração por meio de bombas em plataformas e navios-sonda.
  Os navios para transporte de petróleo são gigantescos, com até 500 metros de comprimento e 70 metros de largura
Curiosidades...
  O petróleo é fracionado em uma refinaria, pois ele é uma composição variável com um grande número de substâncias. Esse processo é chamado de destilação fracionada, que acontece dentro de uma torre onde, à medida que a altura aumenta, a temperatura diminui. O petróleo é inicialmente aquecido até a ebulição. O vapor formado vai sendo resfriado à medida que sobe pela torre de destilação. Frações com menor número de átomos de carbono são obtidas nas partes superiores da torre; e as que apresentam maior número de átomos de carbono, nos níveis inferiores. 
Carvão mineral: fonte de hidrocarbonetos aromáticos. 

  Os hidrocarbonetos aromáticos são obtidos a partir da hulha, que é o carvão mineral mais abundante que existe. Depois de retirado da mina, ela passa por um processo chamado de destilação seca (feita na ausência de oxigênio), pelo qual são obtidas as seguintes substâncias:
1.      Gasoso: gases combustíveis: CH4, H2, CO, etc.
2.    Líquido: águas amoniacais (solução contendo compostos nitrogenados); alcatrão de hulha (um líquido escuro e viscoso, mistura predominante de hidrocarbonetos: benzeno, naftaleno e fenantreno). Essas águas são utilizadas na fabricação de adubo.
- a partir do benzeno, a indústria química produz corante, explosivos, detergentes, etc.
3.      Sólido: carvão coque. Utilizado na indústria siderúrgica.
  Mesmo assim, a quantidade de compostos aromáticos que se obtém do carvão não é suficiente para suprir a grande demanda. Assim, a indústria petroquímica tornou-se uma alternativa para a obtenção desse tipo de composto. O petróleo passou a ser a principal fonte de hidrocarbonetos aromáticos, os quais também podem ser sintetizados em processos químicos específicos.
  Qual é a diferença entre carvão mineral e carvão vegetal? No fundo, ambos são originados de árvores e plantas, mas de formas ou processos diferentes.
1.      Carvão mineral: originou-se de árvores e plantas que foram soterradas milhares ou milhões de anos atrás. Logo, um combustível natural extraído da terra e formado por processos minerais (perda de água e outros materiais, e concentração de carbono (C)). Tem a forma de betume e é prontamente combustível.
2.      Carvão vegetal: é obtido pela carbonização da madeira ou lenha. É muito utilizado como combustível para aquecedores, lareiras, churrasqueiras e fogões a lenha. Há tipos que são fitoterápicos, com propriedade de absorver substâncias que, em contato com bactérias intestinais, contribuem para a produção de flatulência. São indicados em casos de dores no estômago, mau hálito, aftas, gases intestinais, diarreias infecciosas, desinteiras hepáticas e intoxicações.
  Veja os tipos de carvão e as suas respectivas massas de C. Todos eles são usados como combustíveis.
- turfa (possui de 60% a 65% em massa de C): utilizada para prevenir e combater derramamento de petróleo.
- linhito (contém de 65% a 80% em massa de C): sua queima libera muita fuligem, assim como a turfa.
- hulha (contém entre 80% e 90% em massa de C): é o mais utilizado na obtenção de hidrocarbonetos aromáticos.
- antracito (possui de 90% a 95% em massa de C): usado em filtros de tratamento de água. Sua queima é considerada a mais limpa.
  Lembre-se que a hulha é o carvão mineral mais abundante que existe. Porém, o que há maior concentração de massa de carbono é o antracito

segunda-feira, 6 de junho de 2016