As ondas elétricas e as
radiações eletromagnéticas (REM) estão espalhadas na atmosfera e elas não são
inofensivas (são impactantes as presenças dos campos e das radiações porque o
corpo humano não foi preparado para lidar com elas e suas interferências). É um
tipo de energia que ocupa o espaço, emitida por equipamentos elétricos e
eletrônicos (ondas invisíveis do Wi-fi ou qualquer outro tipo de comunicação
sem fio, bluetooth, das linhas de alta tensão, dos telefones celulares, e até dos
aparelhos eletrodomésticos e das antenas). Essa energia atravessa qualquer tipo
de matéria viva ou inorgânica e produz uma poluição imperceptível, capaz de
influenciar o comportamento celular do organismo humano. E é difícil se privar
delas hoje em dia, principalmente no cotidiano das grandes cidades. Essas
radiações ou “poluição invisível” podem provocar distúrbios como insônia, estresse
e tontura, além de doenças como catarata, glaucoma e mal de Parkinson. Há
também o enfraquecimento do sistema imunológico. A radiação eletromagnética é
“potencialmente cancerígena”. Ela interage com o DNA humano, podendo provocar,
entre outros males, a leucemia. Enfim, nos ambientes onde estão ligados muitos
aparelhos elétricos ou eletroeletrônicos, como escritórios, centros de
processamento de dados e outros, as pessoas sofrem emanações negativas, até as
regiões próximas a torres de transmissão de energia e de telefonia são
carregadas de energia negativa, em razão das radiações eletromagnéticas, com
efeitos nocivos, que podem se alastrar por grandes áreas, dizem os estudos
científicos já feitos sobre a questão.
Essas ondas
de radiofrequência, de comprimento muito baixo ou micro-ondas, foram criadas
para transmitir dados ou voz. Trata-se da mesma tecnologia dos fornos de
micro-ondas, usados para aquecer alimentos por atrito das moléculas de água. Na
sociedade contemporânea, o magnetismo está por toda parte: no avião, num teatro
lotado, enquanto você dorme com a televisão ligada na tomada ou quando é
acionado o despertador do celular. Os impulsos da energia eletromagnética
provenientes de aparelhos eletrônicos e tecnológicos têm impulso fixo, o que se
torna um fator irritante para o corpo. Já os impulsos naturais da energia
corporal são de variação inconstante, pulsando de forma biológica e saudável.
Portanto, a vida artificial é um campo de interferência à nossa saúde, que causa
desequilíbrios e, consequentemente, é responsável por diversas doenças (sim, a
poluição eletromagnética é uma realidade). Assim, leve uma vida mais ao natural,
buscando formas de se proteger, garantindo a integridade de sua saúde.
E quais são as consequências
da poluição eletromagnética? A radiação é vilã ou mocinha?
1.
O enfraquecimento do sistema imunológico: o campo elétrico dessas
tecnologias interfere na bioeletricidade natural do corpo humano. Os sintomas
variam de dores de cabeça e irritabilidade a diversos tipos de câncer,
principalmente em pessoas que apresentam eletrossensibilidade. Todavia, esse
tipo de poluição afeta a todos por ser de natureza cumulativa;
2.
Tese de doutorado em Belo Horizonte evidencia mortes por câncer ao
redor de antenas de telefonia celular na capital mineira. Foram estudados 5 mil
casos de morte por câncer e constatou que mais de 80% das vítimas moravam a uma
distância de até 500 metros das antenas. Mera coincidência? Constatou-se que os
padrões adotados pelo Brasil são inadequados, porque eles foram redigidos com o
olhar da tecnologia, da eficiência e da redução de custos, e não com base em
estudos epidemiológicos.
3.
Em 2011, a OMS divulgou um documento no qual classifica a radiação
eletromagnética como “potencialmente cancerígena” e recomenda a redução das
emissões “tanto quanto possível”.
4. Os valores-limite recomendados ou tidos como seguros pelo Icnirp (Comissão
Internacional de Proteção Contra Radiações Não Ionizantes) e usados pela OMS
estabelece em 0,1 µT (MicroTesla – unidade usada para medir campos magnéticos)
como limite de exposição no período de 24 horas. Mas, o Painel Científico de
Seletum (2011), organizado em Oslo, na Noruega, desconfia desses parâmetros de
segurança. Dessa forma, o recomendado passa a ser 1 mil a 10 mil vezes menor do
que o atual. De acordo com os cientistas, os números da Icnirp forma definidos
pelo olhar da tecnologia e redução de custos, sem ter como base estudos do
impacto na saúde humana e no ambiente.
5. Tem processo no STF de
moradores do Alto de Pinheiros (SP) contra a Eletropaulo, levantada a tese de
que a exposição à radiação eletromagnética interage com o DNA humano, podendo
provocar, entre outros males, a leucemia. Nas outras instâncias, as
deliberações foram embasadas no princípio da precaução, que se caracteriza pela
incerteza científica sobre o dano ambiental;
6. O magnetismo está por toda parte: no avião, num teatro lotado,
enquanto você dorme com a televisão ligada na tomada ou quando é acionado o
despertador do celular.
7. Os impulsos da energia eletromagnética provenientes de aparelhos
eletrônicos e tecnológicos têm impulso fixo, o que se torna um fator irritante
para o corpo. Já os impulsos naturais da energia corporal são de variação
inconstante, pulsando de forma biológica e saudável. Portanto, a vida
artificial é um campo de interferência à nossa saúde, que causa desequilíbrios
e, consequentemente, é responsável por diversas doenças. Assim, leve uma vida
mais ao natural.
Estamos lidando com um novo
tipo de poluição, invisível e muito perigosa. A exposição de curto até longo
prazo exige do Governo e da indústria programas de pesquisa e monitoramento
pela ciência para desenvolver mais evidências sobre o tema. A vida moderna
evoluiu a tal ponto que não há um caminho de volta para abdicar dos recursos de
comunicação que conquistamos. Resta então o bom senso e a moderação. Existem
formas de minimizar seus impactos na saúde:
1.
Ter uma boa nutrição, capaz de fornecer as vitaminas e os minerais necessários
para manter o corpo equilibrado;
2.
Reduzir o máximo possível o consumo de alimentos industrializados e
com agrotóxicos;
3.
Simples mudanças na disposição dos móveis no ambiente;
4.
Recorrer ao sal grosso: empilhar três copinhos pequenos (de café)
de plástico, cada qual com uma colher de café rasa de sal grosso; deixar os
copinhos nas áreas de maior radiação; substituir os copinhos regularmente;
5.
Evitar usar por tempo prolongado o telefone celular. Sempre que
possível, use-o com fones de ouvido;
6.
Procure levar o celular longe do corpo e, principalmente, o mais
distante possível da cabeça;
7.
Menores de 14 anos e pessoas que usam marca-passo ou aparelhos de
audição devem utilizá-los com moderação;
8.
Ao operar o forno de micro-ondas, não fiquem em suas proximidades,
pois pode haver fuga de radiação acima do limite estabelecido pelos
fabricantes. A radiação emanada do forno de micro-ondas atinge principalmente o
fígado;
9.
Nos monitores de computador, dê preferência para os que têm o selo
EPA (Low Emission) e procure manter-se sempre a distância de, pelo menos, 90 cm
da tela. Para TV, a distância é proporcional ao tamanho do tubo;
10.
Não permaneça ou trabalhe próximo da parte de trás de monitores e
TVs. A radiação eletromagnética nesse local é mais elevada do que na parte
frontal.
11.
Não trabalhe, tampouco more a uma distância inferior a 150 m das
linhas de transmissão de alta tensão ou de subestações da rede elétrica.
Estudos comprovam que as radiações emanadas pelos campos eletromagnéticos de
baixa frequência (ELF) desses locais são indutoras de câncer e de leucemia
(principalmente para crianças);
12.
Use com moderação secadores de cabelo, escovas de dente e
barbeadores elétricos.
¶
A
radiação solar é o verdadeiro pivô da vida na Terra: ela é responsável pelo
crescimento das plantas, pela dinâmica que governa os movimentos da atmosfera,
além das próprias características climáticas do planeta. Atualmente, também se
considera a radiação solar como uma das alternativas energéticas mais
promissoras entre as ditas “energias limpas”. Leituras dessa energia são usados
em diversos setores de atividades humanas, entretanto, é preciso planejamento
diário de risco à exposição solar, para reduzir os riscos de problemas de pele
e de visão. Medir e analisar essa quantidade de radiação que chega à superfície
da Terra tanto pode aumentar a quantidade de sacas numa colheita como também
pode subsidiar estudos determinantes sobre energia limpa, ou seja, tais
informações também influenciam o custo do nosso pão de cada dia, assim como o
material a ser utilizado em uma construção civil. Além disso, a informação da quantidade
de radiação que chega ao solo fornece suporte científico ao estudo dessa
energia renovável.
¶
Crítica: A escolha de
um material a ser utilizado na construção civil, por exemplo, deve considerar
as características meteorológicas próprias do local. Uma medida que parece não
ser tomada em Bom Jesus da Lapa. Esses fatores agem diretamente na eficiência e
no conforto das construções, nas quais o conhecimento da incidência de radiação
solar permite determinar melhor as propriedades termofísicas de cada material a
ser utilizado. Janelas, asfaltos, além de diversos outros materiais, podem ser
mais bem determinados quando se tem conhecimento sobre a radiação que chega ao
local. Assim, é necessário que as medidas de radiação sejam feitas no local de
interesse, diretamente por um sensor adequado, para que se tenha uma informação
precisa e adequada ao melhor planejamento.